quinta-feira, maio 06, 2004

Nova Democracia
No tranquilo regresso a casa, deparo-me com um cartaz de campanha política da Nova Democracia. Pergunta-nos o que queremos mudar e indica-nos um endereço de um site. Trata-se de uma espécie de discos pedidos, de quando o telefone toca, de pai natal da política pronto a fazer os portugueses fellizes no dia em que ganhar as eleições, de fonte dos desejos.
Já de listinha feita das coisas que quero mudar lá fui até ao site para dizer ao Manel da minha justiça. Surpresa. Horror. O site ainda está em construção.
Ainda mal resuscitou, e já me sinto enganado.
E agora? O que é que faço a esta lista?
"
Sr Manel, eu queria mudar:
- as pastilhas do carro;
- as cores lá em casa;
- o trem de cozinha que está uma vergonha;
- a lâmpada das escadas;
- de nariz;
- de companhia de seguros;
- de ministra das finanças;
- de cabelo;
- de canal quando não encontro o comando à distância;
- de estação do ano que esta está avariada;
- de sapatos (a menos que o sr também ponha meias solas e então não se justifica porque os sapatos são muito confortáveis)
- de computador;
- os cortinados da sala (na verdade não é bem mudar é pôr uns novos, mas se não puder paciência).
"

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