Não é novidade que são o local ideal para os desbloqueadores de conversa. Douglas Adams, no guia Galáctico do Pendura (uma obra prima essencial, uma triologia em cinco volumes), descreve um elevador que se deprime cada vez que tem que subir e suspira de alívio cada vez que desce.
Há duas coisas que me deixam com os meus parcos cabelos em pé, no que toca a elevadores. A primeira é dar passagem a uma senhora acompanhada, e ser o marido ou o namorado ou o amigo da senhora a passar primeiro, só depois a senhora e por fim eu próprio. Houve uma vez em que um destes cavalheiros resolveu agradecer e eu , que devia estar num dia mais para o irritado, respondi-lhe que a intensão era dar passagem à senhora. Também é verdade que pior que um homem não dar prioridade à mulher, é uma mulher que não sabe que deve passar primeiro e resolve ficar ali, a fazer sapateado sem saber se avança ou não.
Mais irritante ainda são as almas que resolvem chamar o elevador carregando aleatoriamente num dos dois botões, ou pior ainda, carregando nos dois. Enfiam-se no primeiro que aparece, fazem excursões pelos vários andares, e pasmam-se quando o elevador não toma a direcção pretendida. Arrrrrgggghhhhhh que nervos.
Hoje nas Amoreiras apanhei um casal que fez estas duas brincadeiras. Estava bem disposto, não me manifestei. Ficou entaladinho até agora.
Já me sinto mais aliviado .....
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