Depois da tanga que temos usado, à conta da tanga do défice e da tanga do governo, inchamos agora de orgulho colectivo que nos atira para a rua. Somos mesmo assim, levamos ao extremo tudo o que sentimos e não há cá meias doses. É tudo sempre em doses completas, e se pudermos ainda repetimos. Ontem jogámos todos aquele jogo, falhámos todos os golos fáceis, fizemos todos os golos mais difíceis e ainda marcámos todos um autogolo porque não gostamos da vida facilitada. Domingo vamos finalmente à final. Todos juntos claro está.
Depois de Domingo, qualquer que seja o resultado, quando formos escolher a roupa, há-de lá estar a tanga e a bandeira. Talvez não seja má ideia escolher a bandeira, e marcar muitos golos destes aos próximos adversários: "Crise do Governo", "Déficite aguda", "Atraso na Retoma", "Desemprego" ... Somos Mais!
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