Cinema Just For The Jazz
Perdemos, descaradamente de propósito, o concerto de Jazz e fizemos o óbvio percurso para a sala de cinema. Um filme só pelo puro prazer do entretenimento, lamechas para nos espevitar os superficiais risos e nós na garganta. Sabe tão bem ir ao cinema Just for the Jazz.
O amor acontece inevitavelmente entre homens e mulheres apaixonados, entre irmãos, entre amigos, entre estranhos, entre linhas, entre nós. A ideia é tranquilizadora. O amor predomina sobre o ódio e para isso basta consultar as chegadas de um qualquer aeroporto, ou os registos das chamadas feitas a partir dos aviões do ataque ao World Trade Center.
Preocupante a imagem que passa dos portugueses e de Portugal. Décadas de esforço de todos nós, para alterar o preconceito Fátima, Futebol e Fado, destruídos em 10 minutos de filme. Não adianta ter a Teresa Patrício Gouveia nos negócios estrangeiros, pelo que vi no filme a mulher portuguesa de meia idade será sempre, se não igual, muito parecida à camarada Odete Santos se rechonchuda ou à Manuela Ferreira Leite se subnutrida. Segundo o filme, os homens em Portugal beijam na boca. Que susto ! Resta-me um consolo. A Maria João casou com um inglês neste último verão. Se o casamento fosse depois da estreia deste filme, o estupor do bife que à saída, me prespegou um beijo na cara, ia de certezinha beijar-me na boca. Argggghhhhhh.
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