Shopping
A pretexto de uma festa de anos, passei num centro comercial da capital. Que chatisse esta nova forma enlatada das compras de Natal. A animação das ruas de outrora converteu-se na actual confusão dos centros comerciais. Não tem qualquer graça.
domingo, novembro 30, 2003
sexta-feira, novembro 28, 2003
Curtíssimas
- PS ultrapassa PSD em queda livre - Lá em cima está o tiroliroliro, cá em baixo o tiroliroló.
- Abriu uma Grande Superfície por estas bandas - por mim faço lá todas as compras de Natal
- Recebi um Comment da Rita. Anunciaram-me que um dia ia ter direito a umas letrinhas da pensativa. Chegaram em elogio e souberam muito bem. Um destes dias retríbuo.
- Tenho um telemóvel novo com máquina fotográfica. Acho que vou, de vez em quando, ilustrar a Caixa de Costura.
- PS ultrapassa PSD em queda livre - Lá em cima está o tiroliroliro, cá em baixo o tiroliroló.
- Abriu uma Grande Superfície por estas bandas - por mim faço lá todas as compras de Natal
- Recebi um Comment da Rita. Anunciaram-me que um dia ia ter direito a umas letrinhas da pensativa. Chegaram em elogio e souberam muito bem. Um destes dias retríbuo.
- Tenho um telemóvel novo com máquina fotográfica. Acho que vou, de vez em quando, ilustrar a Caixa de Costura.
quinta-feira, novembro 27, 2003
Sofá
Sentou-se no sofá e deixou-se abraçar lentamente por ele até tornar imperceptível onde o corpo começa e o sofá acaba. As mãos embrulhavam a caneca de chá, calor de corpo e alma. Abriu o livro e entrou devagar, pé ante pé numa história de gente feliz. A música, sempre a música, compassava-lhe as frases lidas. O sorrir ténue alternado com maré cheia no olhar. Semáforos acesos sobre o que o livro conta, encruzilhadas de emoções, trânsito proibido ao real, sentido único para o sonho. Aproximei-me a medo para não a expulsar para o dia a dia. Sentei-me tão perto. Tomei-lhe o abraço e o corpo, deu-me uma boleia até à imaginação. No regresso apanhamos o primeiro beijo que por aqui passar.
Sentou-se no sofá e deixou-se abraçar lentamente por ele até tornar imperceptível onde o corpo começa e o sofá acaba. As mãos embrulhavam a caneca de chá, calor de corpo e alma. Abriu o livro e entrou devagar, pé ante pé numa história de gente feliz. A música, sempre a música, compassava-lhe as frases lidas. O sorrir ténue alternado com maré cheia no olhar. Semáforos acesos sobre o que o livro conta, encruzilhadas de emoções, trânsito proibido ao real, sentido único para o sonho. Aproximei-me a medo para não a expulsar para o dia a dia. Sentei-me tão perto. Tomei-lhe o abraço e o corpo, deu-me uma boleia até à imaginação. No regresso apanhamos o primeiro beijo que por aqui passar.
quarta-feira, novembro 26, 2003
Valência
Cidade eleita para a Taça da América. Confesso que até há uns tempos atrás nunca tinha ouvido falar deste evento. Ao que parece, além de marinheiros e veleiros, carrega consigo desenvolvimento, promoção, investimentos e postos de trabalho.
Faço votos que, apesar dos marinheiros e veleiros largarem amarras lá pelas Espanhas, a fértil imaginação dos nossos timoneiros, mantenha içadas as velas do desenvolvimento, investimentos e postos de trabalho. "Navegar é preciso" por estes lados, mesmo sem Taça América.
Nota: Existem outros instrumentos de navegação para lá da bussola do défice.
Cidade eleita para a Taça da América. Confesso que até há uns tempos atrás nunca tinha ouvido falar deste evento. Ao que parece, além de marinheiros e veleiros, carrega consigo desenvolvimento, promoção, investimentos e postos de trabalho.
Faço votos que, apesar dos marinheiros e veleiros largarem amarras lá pelas Espanhas, a fértil imaginação dos nossos timoneiros, mantenha içadas as velas do desenvolvimento, investimentos e postos de trabalho. "Navegar é preciso" por estes lados, mesmo sem Taça América.
Nota: Existem outros instrumentos de navegação para lá da bussola do défice.
terça-feira, novembro 25, 2003
Os mosqueteiros
deram por cumprida a sua missão. A árvore de Natal já está no local de eleição. Para agradecer a dica ao 100nada aqui ficam três poses da mesma árvore, criada por um dos mosqueteiros:
deram por cumprida a sua missão. A árvore de Natal já está no local de eleição. Para agradecer a dica ao 100nada aqui ficam três poses da mesma árvore, criada por um dos mosqueteiros:
Zap
Série interminável de publicidade. Oportunidade para percorrer uma escala de canais de televisão. No meio de tanto entulho, por vezes consegue-se um pouco de televisão. Numa série, num filme, numa conversa. No parapeito de um estúdio qualquer, conversas com adolescentes para quem ser mãe já não é a brincar. Um empurrão na meninice atira-as, quase perdidas, para a vida adulta. Falta-lhes compreensão, a doçura da gravidez vivida a dois, a emoção dos avós. Ao invés fazem quase sós o percurso lindo, feito dor. Há quem as ajude a estabelecer alguns dos equilíbrios, quem lhes dê as mãos e lhes devolva sorrisos ainda traquinas. Aprendem o amor o orgulho das mães, acreditam na felicidade e que da próxima vez vão ter direito a tudo o que as futuras mães têm direito. Festas e beijos na barriga, amor e um enorme sorriso.
“Espalhem a notícia do mistério, da delícia desse ventre ...”
Série interminável de publicidade. Oportunidade para percorrer uma escala de canais de televisão. No meio de tanto entulho, por vezes consegue-se um pouco de televisão. Numa série, num filme, numa conversa. No parapeito de um estúdio qualquer, conversas com adolescentes para quem ser mãe já não é a brincar. Um empurrão na meninice atira-as, quase perdidas, para a vida adulta. Falta-lhes compreensão, a doçura da gravidez vivida a dois, a emoção dos avós. Ao invés fazem quase sós o percurso lindo, feito dor. Há quem as ajude a estabelecer alguns dos equilíbrios, quem lhes dê as mãos e lhes devolva sorrisos ainda traquinas. Aprendem o amor o orgulho das mães, acreditam na felicidade e que da próxima vez vão ter direito a tudo o que as futuras mães têm direito. Festas e beijos na barriga, amor e um enorme sorriso.
“Espalhem a notícia do mistério, da delícia desse ventre ...”
segunda-feira, novembro 24, 2003
A um mês ...
... da véspera de Natal, deve estar na altura de mandar acender as luzes que a mãe espalhou pela cidade. O João, o Manel e eu somos os três mosqueteiros da raínha lá de casa. Por esta altura, costuma espalha magia por toda a cidade e sobra sempre uma mão cheia de encantos para uso doméstico.
Mosqueteiros. Esta é a hora da guarda real escalar a inacessível torre, que encerra a magia da quadra que se aproxima. Temos que voar em silêncio para não acordar o temível dragão Tectus Falsus Prestes a Desabarium. Só assim alcançaremos a poderosa fonte de energia Arvorium Natalias de Plasticum, essencial para os encantamentos da rainha.
Este post nada tem a ver com o recado deixado aqui ao acaso.
... da véspera de Natal, deve estar na altura de mandar acender as luzes que a mãe espalhou pela cidade. O João, o Manel e eu somos os três mosqueteiros da raínha lá de casa. Por esta altura, costuma espalha magia por toda a cidade e sobra sempre uma mão cheia de encantos para uso doméstico.
Mosqueteiros. Esta é a hora da guarda real escalar a inacessível torre, que encerra a magia da quadra que se aproxima. Temos que voar em silêncio para não acordar o temível dragão Tectus Falsus Prestes a Desabarium. Só assim alcançaremos a poderosa fonte de energia Arvorium Natalias de Plasticum, essencial para os encantamentos da rainha.
Este post nada tem a ver com o recado deixado aqui ao acaso.
domingo, novembro 23, 2003
Operação Triunfo
Na televisão, o Gonçalo vive o (meu) sonho antigo. Canta ao vivo com o Luis e com os seus músicos. No meu sonho os músicos, quase todos, eram diferentes e o Represas era um dos sete magníficos. Com o Manuel, o Artur, o José, o João, o Fernando e o José foram terra firme na linha do meu horizonte.
Na televisão, o Gonçalo vive o (meu) sonho antigo. Canta ao vivo com o Luis e com os seus músicos. No meu sonho os músicos, quase todos, eram diferentes e o Represas era um dos sete magníficos. Com o Manuel, o Artur, o José, o João, o Fernando e o José foram terra firme na linha do meu horizonte.
Estatísticas
Por cada vinte residentes em Portugal um é estrangeiro. Vêm, regra geral, à procura de melhores condições de vida e de emprego. A estória de tantos continua a ser feita de sonhos desfeitos e de vidas aos pedaços por colar. As angústias e tragédias vividas dia a dia por muitos deles dificilmente aparecem nas estatísticas.
Por cada vinte residentes em Portugal um é estrangeiro. Vêm, regra geral, à procura de melhores condições de vida e de emprego. A estória de tantos continua a ser feita de sonhos desfeitos e de vidas aos pedaços por colar. As angústias e tragédias vividas dia a dia por muitos deles dificilmente aparecem nas estatísticas.
sexta-feira, novembro 21, 2003
quinta-feira, novembro 20, 2003
511
As mudanças para a nova casa já foram há algum tempo. Para lá de um mês. Na secretária apareceu-me um livro chamado "Pequeno Livro de Instruções para a Vida - 511 sugestões, observações e advertências para viver uma vida feliz e compensadora". O que é que faz um livro destes por aqui ? Deve ser o resultado de um daqueles jantares de Natal em que se trocam prendas de valor pré-estabelecido entre amigos secretos. Folheio-o e não me parece que as 511 sugestões sejam suficientes para o objectivo a que se propõe:
Sugestão nº 112 Nunca discutas com agentes da polícia e trata-os por "Sr. Agente" - Com certeza "Sr. Livro"
Sugestão nº 226 Quando alguém te abraçar nunca sejas o primeiro a afastar-te. - Espero que não haja muita gente com este livro na cabeça ou um abraço corre o risco de tender para o infinito.
Sugestão nº 387 Usa sempre gravatas, sapatos e cintos que sejam caros, mas compra-os nos saldos. - Começo a desconfiar de algumas pessoas capazes de oferecer este livro.
Sugestão nº 418 Canta para os teus filhos. - Esta agora?!!! Já têm dias tão difíceis.
Sugestão nº 501 Quando negociares o teu salário, pensa no montante que desejas e pede 10% mais. - Se os sindicatos adoptam esta pérola de sabedoria vamos ter um inverno animado.
Mas afinal como é que isto veio parar cá a casa?
As mudanças para a nova casa já foram há algum tempo. Para lá de um mês. Na secretária apareceu-me um livro chamado "Pequeno Livro de Instruções para a Vida - 511 sugestões, observações e advertências para viver uma vida feliz e compensadora". O que é que faz um livro destes por aqui ? Deve ser o resultado de um daqueles jantares de Natal em que se trocam prendas de valor pré-estabelecido entre amigos secretos. Folheio-o e não me parece que as 511 sugestões sejam suficientes para o objectivo a que se propõe:
Sugestão nº 112 Nunca discutas com agentes da polícia e trata-os por "Sr. Agente" - Com certeza "Sr. Livro"
Sugestão nº 226 Quando alguém te abraçar nunca sejas o primeiro a afastar-te. - Espero que não haja muita gente com este livro na cabeça ou um abraço corre o risco de tender para o infinito.
Sugestão nº 387 Usa sempre gravatas, sapatos e cintos que sejam caros, mas compra-os nos saldos. - Começo a desconfiar de algumas pessoas capazes de oferecer este livro.
Sugestão nº 418 Canta para os teus filhos. - Esta agora?!!! Já têm dias tão difíceis.
Sugestão nº 501 Quando negociares o teu salário, pensa no montante que desejas e pede 10% mais. - Se os sindicatos adoptam esta pérola de sabedoria vamos ter um inverno animado.
Mas afinal como é que isto veio parar cá a casa?
Cinema Just For The Jazz
Perdemos, descaradamente de propósito, o concerto de Jazz e fizemos o óbvio percurso para a sala de cinema. Um filme só pelo puro prazer do entretenimento, lamechas para nos espevitar os superficiais risos e nós na garganta. Sabe tão bem ir ao cinema Just for the Jazz.
O amor acontece inevitavelmente entre homens e mulheres apaixonados, entre irmãos, entre amigos, entre estranhos, entre linhas, entre nós. A ideia é tranquilizadora. O amor predomina sobre o ódio e para isso basta consultar as chegadas de um qualquer aeroporto, ou os registos das chamadas feitas a partir dos aviões do ataque ao World Trade Center.
Preocupante a imagem que passa dos portugueses e de Portugal. Décadas de esforço de todos nós, para alterar o preconceito Fátima, Futebol e Fado, destruídos em 10 minutos de filme. Não adianta ter a Teresa Patrício Gouveia nos negócios estrangeiros, pelo que vi no filme a mulher portuguesa de meia idade será sempre, se não igual, muito parecida à camarada Odete Santos se rechonchuda ou à Manuela Ferreira Leite se subnutrida. Segundo o filme, os homens em Portugal beijam na boca. Que susto ! Resta-me um consolo. A Maria João casou com um inglês neste último verão. Se o casamento fosse depois da estreia deste filme, o estupor do bife que à saída, me prespegou um beijo na cara, ia de certezinha beijar-me na boca. Argggghhhhhh.
Perdemos, descaradamente de propósito, o concerto de Jazz e fizemos o óbvio percurso para a sala de cinema. Um filme só pelo puro prazer do entretenimento, lamechas para nos espevitar os superficiais risos e nós na garganta. Sabe tão bem ir ao cinema Just for the Jazz.
O amor acontece inevitavelmente entre homens e mulheres apaixonados, entre irmãos, entre amigos, entre estranhos, entre linhas, entre nós. A ideia é tranquilizadora. O amor predomina sobre o ódio e para isso basta consultar as chegadas de um qualquer aeroporto, ou os registos das chamadas feitas a partir dos aviões do ataque ao World Trade Center.
Preocupante a imagem que passa dos portugueses e de Portugal. Décadas de esforço de todos nós, para alterar o preconceito Fátima, Futebol e Fado, destruídos em 10 minutos de filme. Não adianta ter a Teresa Patrício Gouveia nos negócios estrangeiros, pelo que vi no filme a mulher portuguesa de meia idade será sempre, se não igual, muito parecida à camarada Odete Santos se rechonchuda ou à Manuela Ferreira Leite se subnutrida. Segundo o filme, os homens em Portugal beijam na boca. Que susto ! Resta-me um consolo. A Maria João casou com um inglês neste último verão. Se o casamento fosse depois da estreia deste filme, o estupor do bife que à saída, me prespegou um beijo na cara, ia de certezinha beijar-me na boca. Argggghhhhhh.
quarta-feira, novembro 19, 2003
Insónia
Hoje de madrugada o meu filho chamou-me. Quando começou a falar, tentei ensinar-lhe que a mãe se chamava mãe e o pai se chamava Ana. Assim quando precisasse de alguém durante a noite, nunca me calharia a mim.
- PAAAAAAIIIIIIII
Deve-se ter esquecido dos ensinamentos. O pesadelo de hoje envolvia picadas de abelhas e a vontade envolvia dormir entre o pai e a mãe. Lá o pousei mais ou menos a meio da cama. Estava lá o mais novo que deve ter chamado pela mãe, sem que eu desse por isso. Refilou claro está. Refilaram os dois na disputa do espeço e passados uns minutos dormiam como anjos. Eu não consegui adormecer.
Fui até à cozinha beber um leite e fumar um cigarro. As tartarugas devem andar com um problema de intestinos.
Deitei-me na cama de um deles, e no silêncio da casa descobri que um dos vizinhos tem um relógio que dá as horas e as meias horas. Demorei tanto a adormecer. Ainda hei-de sentir falta do tempo que perdi.
Hoje de madrugada o meu filho chamou-me. Quando começou a falar, tentei ensinar-lhe que a mãe se chamava mãe e o pai se chamava Ana. Assim quando precisasse de alguém durante a noite, nunca me calharia a mim.
- PAAAAAAIIIIIIII
Deve-se ter esquecido dos ensinamentos. O pesadelo de hoje envolvia picadas de abelhas e a vontade envolvia dormir entre o pai e a mãe. Lá o pousei mais ou menos a meio da cama. Estava lá o mais novo que deve ter chamado pela mãe, sem que eu desse por isso. Refilou claro está. Refilaram os dois na disputa do espeço e passados uns minutos dormiam como anjos. Eu não consegui adormecer.
Fui até à cozinha beber um leite e fumar um cigarro. As tartarugas devem andar com um problema de intestinos.
Deitei-me na cama de um deles, e no silêncio da casa descobri que um dos vizinhos tem um relógio que dá as horas e as meias horas. Demorei tanto a adormecer. Ainda hei-de sentir falta do tempo que perdi.
Errata
Não foi a ver a página do público que me deparei com as imagens que publiquei no post de ontem. Foi a ver a página da TSF. O seu a seu dono. O lapso foi meu, o reparo pertinente foi da Marina a quem agradeço.
Vou editar e corrigir o próprio post.
Não foi a ver a página do público que me deparei com as imagens que publiquei no post de ontem. Foi a ver a página da TSF. O seu a seu dono. O lapso foi meu, o reparo pertinente foi da Marina a quem agradeço.
Vou editar e corrigir o próprio post.
terça-feira, novembro 18, 2003
As coisas que me passam pela cabeça
Ao ver a página da TSF , apercebi-me que este homem, que respeito e que admiro pela defesa das suas convicções e inteligência
esteve, pelo menos, 15 anos sem conhecer este rato, por quem nutro alguma simpatia
.
Ao ver a página da TSF , apercebi-me que este homem, que respeito e que admiro pela defesa das suas convicções e inteligência
esteve, pelo menos, 15 anos sem conhecer este rato, por quem nutro alguma simpatia
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Se eu fizesse parte de um filme,
era do...
Lion King!
What movie Do you Belong in?(many different outcomes!)
brought to you by Quizilla
Não resisti a fazer o teste, afinidades com o cinema. Se lá por casa me descobrem, tentam enfiar-me dento do video.
era do...
Lion King!
What movie Do you Belong in?(many different outcomes!)
brought to you by Quizilla
Não resisti a fazer o teste, afinidades com o cinema. Se lá por casa me descobrem, tentam enfiar-me dento do video.
segunda-feira, novembro 17, 2003
Olhar em volta
Entre a serra e o mar agitado, depois de Colares, ao virar para a praia que é grande, encontra-se a casa, o ribeiro e a velha ponte. Na casa, o início das escada, anuncia a chegada ao mundo da minha infância. É lá que a Graça Pinto Basto mostra os seus quadros, e a sala no fim das escadas, além das linhas e das cores, expõe as minhas memórias.
Até aos meus 6 anos, a Graça sempre foi para mim, a polícia sinaleira que ri. No quintal lá de casa ocupava o redondel e dirigia o trânsito por aquelas bandas. A minha irmã de bicicleta, e eu de carrinho de pedais. Nunca chocámos. Graças à perícia da polícia Graça (gosto do som desta frase).
Uns anos mais tarde, ia com os meus pais visitá-los a uma pequena casa em Campolide. É daí que vêm as memórias do estirador no fim do corredor, e de todas as tintas e pincéis ao dispor da nossa imaginação. Por uma noite eu e a Maria éramos pintores. A casa de Campolide era engraçada e tinha encanto. Tanto mais que um cavalo nas traseiras vinha comer à nossa mão. O jantar, muitas vezes era fondue e isso era genericamente considerado muito bom.
Na sala, lá estão as memórias. A polícia sinaleira que ri e os pincéis de Campolide. A polícia sinaleira recebe-nos e entrega-nos um guião feito postal. Palavras doces para reconcilio de traços e cores em telas. Palavras que “com as cores se confundem tal e qual o camaleão”. Muitas Dulcineias para um só D. Quixote. Revelam-nos segredos que imaginei contados, paixões, cenas criadas, cumplicidades com as cores. Revelam-nos livros. O que eu gosto do cheiro dos livros. Prendeu-se a Ana à senhora do romance. Tenho a impressão que a hei-de ver mais vezes. Eu ficava com o segredo e guardava-o para sempre.
Entre a serra e o mar agitado, depois de Colares, ao virar para a praia que é grande, encontra-se a casa, o ribeiro e a velha ponte. Na casa, o início das escada, anuncia a chegada ao mundo da minha infância. É lá que a Graça Pinto Basto mostra os seus quadros, e a sala no fim das escadas, além das linhas e das cores, expõe as minhas memórias.
Até aos meus 6 anos, a Graça sempre foi para mim, a polícia sinaleira que ri. No quintal lá de casa ocupava o redondel e dirigia o trânsito por aquelas bandas. A minha irmã de bicicleta, e eu de carrinho de pedais. Nunca chocámos. Graças à perícia da polícia Graça (gosto do som desta frase).
Uns anos mais tarde, ia com os meus pais visitá-los a uma pequena casa em Campolide. É daí que vêm as memórias do estirador no fim do corredor, e de todas as tintas e pincéis ao dispor da nossa imaginação. Por uma noite eu e a Maria éramos pintores. A casa de Campolide era engraçada e tinha encanto. Tanto mais que um cavalo nas traseiras vinha comer à nossa mão. O jantar, muitas vezes era fondue e isso era genericamente considerado muito bom.
Na sala, lá estão as memórias. A polícia sinaleira que ri e os pincéis de Campolide. A polícia sinaleira recebe-nos e entrega-nos um guião feito postal. Palavras doces para reconcilio de traços e cores em telas. Palavras que “com as cores se confundem tal e qual o camaleão”. Muitas Dulcineias para um só D. Quixote. Revelam-nos segredos que imaginei contados, paixões, cenas criadas, cumplicidades com as cores. Revelam-nos livros. O que eu gosto do cheiro dos livros. Prendeu-se a Ana à senhora do romance. Tenho a impressão que a hei-de ver mais vezes. Eu ficava com o segredo e guardava-o para sempre.
sábado, novembro 15, 2003
sexta-feira, novembro 14, 2003
Retornos
O bom do blog trouxe-me, na volta do correio, a mensagem de uma velha amiga. Com ela veio a imagem da própria felicidade. Pequenos tesouros que a fazem feliz. A Maria Ana está adolescente, tem um cão a sério para brincar, e um jardim. A caixa agora já não é geral dos depósitos, antes de costura. Os amigos cirili e tóló têm sempre espaço por aqui.
O bom do blog trouxe-me, na volta do correio, a mensagem de uma velha amiga. Com ela veio a imagem da própria felicidade. Pequenos tesouros que a fazem feliz. A Maria Ana está adolescente, tem um cão a sério para brincar, e um jardim. A caixa agora já não é geral dos depósitos, antes de costura. Os amigos cirili e tóló têm sempre espaço por aqui.
quinta-feira, novembro 13, 2003
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar
Chegou há dias um mail da Adriana. Esta mania de nos apegarmos uns aos outros só nos traz chatices. Tenho tantas saudades vossas. Nem me lembro bem da cara do Leo. O Rock-in-Rio vai ser em Lisboa. Apanhem boleia numa canção e venham até cá. O Euro 2004 também. Tenho bilhetes Follow My Team – Portugal para o Ivan.
O Benfica? É para o ano que vem, claro.
Chegou há dias um mail da Adriana. Esta mania de nos apegarmos uns aos outros só nos traz chatices. Tenho tantas saudades vossas. Nem me lembro bem da cara do Leo. O Rock-in-Rio vai ser em Lisboa. Apanhem boleia numa canção e venham até cá. O Euro 2004 também. Tenho bilhetes Follow My Team – Portugal para o Ivan.
O Benfica? É para o ano que vem, claro.
Os bey-blade ......
são peões nas mãos de crianças. Vêm desmontados e o primeiro desafio que nos colocam passa por juntar 6 a 8 peças até obter algo semelhante à figura. Vêm com uma corda dentada e um lançador. A maioria gira no sentido dos ponteiros do relógio, embora haja os que giram no sentido inverso. Neste último caso, o mecanismo que lhes dá vida é mais complexo. Distinguem-se ainda uns dos outros pela aparência, agressividade e capacidade de lidar com a agressividade alheia. Arrasam os rodapés das casas.
são peões nas mãos de crianças. Vêm desmontados e o primeiro desafio que nos colocam passa por juntar 6 a 8 peças até obter algo semelhante à figura. Vêm com uma corda dentada e um lançador. A maioria gira no sentido dos ponteiros do relógio, embora haja os que giram no sentido inverso. Neste último caso, o mecanismo que lhes dá vida é mais complexo. Distinguem-se ainda uns dos outros pela aparência, agressividade e capacidade de lidar com a agressividade alheia. Arrasam os rodapés das casas.
terça-feira, novembro 11, 2003
Cores
Desconfio que a palete a que o canto do sofá se refere é sobre a minha casa nova. Não sei, é uma espécie de pressentimento. Há alguns dias que o tema das cores é abordado de forma muito subtil nas conversas de casal. Frases como:
- O João adorou ter o Gui cá em casa.
têm respostas como
- Gostou muito, têm muito espaço para brincar. O quarto está muito alegre e colorido. É pena, o nosso quarto e o escritório estarem tão sóbrios.
Parece-me ouvir entre dentes
- Um framboesa era capaz de ficar bem catita.
- Diz amor.
- Não disse nada, andas a ouvir coisas.
Quando se juntam as três, a coisa tende a piorar. Devem recordar as recepções na embaixada de Espanha. A sala verde, a sala azul, a sala amarela, a bebida, as batatas fritas, a bebida, o pata negra, a bebida e as caixas de chocolate. O sermão do Garimpo aos Peixes. A bebida.
Ora com casas mais modestas o melhor é fazer a sala verde, a sala azul e a sala amarela tudo na mesma sala. E quem diz verde, diz verde mar caraíbas, e o azul amaciador confort também é lindo, e o rosa José Castello Branco, o laranja cherne, o anil cabelo de professora primária. Temo chegar demasiado tarde. Hoje nem quis saber a que horas é que eu chego. O que vale é que, ao que parece, a vítima vai ser o escritório. Sempre fico com o refúgio do quarto, que está em branco marfim, imaculado e lindo.
Desconfio que a palete a que o canto do sofá se refere é sobre a minha casa nova. Não sei, é uma espécie de pressentimento. Há alguns dias que o tema das cores é abordado de forma muito subtil nas conversas de casal. Frases como:
- O João adorou ter o Gui cá em casa.
têm respostas como
- Gostou muito, têm muito espaço para brincar. O quarto está muito alegre e colorido. É pena, o nosso quarto e o escritório estarem tão sóbrios.
Parece-me ouvir entre dentes
- Um framboesa era capaz de ficar bem catita.
- Diz amor.
- Não disse nada, andas a ouvir coisas.
Quando se juntam as três, a coisa tende a piorar. Devem recordar as recepções na embaixada de Espanha. A sala verde, a sala azul, a sala amarela, a bebida, as batatas fritas, a bebida, o pata negra, a bebida e as caixas de chocolate. O sermão do Garimpo aos Peixes. A bebida.
Ora com casas mais modestas o melhor é fazer a sala verde, a sala azul e a sala amarela tudo na mesma sala. E quem diz verde, diz verde mar caraíbas, e o azul amaciador confort também é lindo, e o rosa José Castello Branco, o laranja cherne, o anil cabelo de professora primária. Temo chegar demasiado tarde. Hoje nem quis saber a que horas é que eu chego. O que vale é que, ao que parece, a vítima vai ser o escritório. Sempre fico com o refúgio do quarto, que está em branco marfim, imaculado e lindo.
Errar é divino.
(para o Ivan)
"Logo quem me julgava morta,
me esquecendo a qualquer custo,
vai morrer de medo e susto,
quando abrir a porta"
"Quando o espectáculo terminou, o público do Canecão, no Rio de Janeiro, ficou alguns segundos em silêncio profundo. Algumas pessoas enxugavam as lágrimas, outras pareciam aturdidas. Tinham acabado de viver uma experiência curiosa: durante o «show» de mais de duas horas, ficaram com a impressão de que, vinte anos depois da morte, a sua cantora preferida voltara ao palco da casa de espectáculos que a consagrara. Por obra da genética, a ilusão fora criada por Maria Rita Mariano, filha de Elis Regina. (...)"Texto de Iza de Salles Freaza no Expresso.
Ouvi o disco. Sobre ela, tenho a certeza. Deus percebeu que se tinha precipitado há 20 anos atrás, a Maria Rita é a divina forma de ocupar o tremendo vazio criado.
(para o Ivan)
"Logo quem me julgava morta,
me esquecendo a qualquer custo,
vai morrer de medo e susto,
quando abrir a porta"
"Quando o espectáculo terminou, o público do Canecão, no Rio de Janeiro, ficou alguns segundos em silêncio profundo. Algumas pessoas enxugavam as lágrimas, outras pareciam aturdidas. Tinham acabado de viver uma experiência curiosa: durante o «show» de mais de duas horas, ficaram com a impressão de que, vinte anos depois da morte, a sua cantora preferida voltara ao palco da casa de espectáculos que a consagrara. Por obra da genética, a ilusão fora criada por Maria Rita Mariano, filha de Elis Regina. (...)"Texto de Iza de Salles Freaza no Expresso.
Ouvi o disco. Sobre ela, tenho a certeza. Deus percebeu que se tinha precipitado há 20 anos atrás, a Maria Rita é a divina forma de ocupar o tremendo vazio criado.
Regresso
... do Brasil. Como quem traça o Outono com uma semana de Verão, ao jeito de "Pedimos desculpa por esta interrupção, os dias de chuva e frio seguem dentro de momentos". Trouxe um pedaço de jet lag, um tom de pele desfasado, e uma felicidade sem enquadramento legal nos dias que correm. Na mala de viagem trouxe-me uma encomenda. O disco da Maria Rita. Vou ouvir, acho que hei-de escrever sobre ela.
... do Brasil. Como quem traça o Outono com uma semana de Verão, ao jeito de "Pedimos desculpa por esta interrupção, os dias de chuva e frio seguem dentro de momentos". Trouxe um pedaço de jet lag, um tom de pele desfasado, e uma felicidade sem enquadramento legal nos dias que correm. Na mala de viagem trouxe-me uma encomenda. O disco da Maria Rita. Vou ouvir, acho que hei-de escrever sobre ela.
segunda-feira, novembro 10, 2003
O seu médico ou farmacêutico podem ajudá-la a deixar de Blogar ???
Esta pergunta é para a autora do 100nada que anda descompensada com o problema da conciliação da vida pessoal e profissional com a vida de blogger. A menina já deu à luz e sabe que aquela centena e picos de dias são essenciais para a conciliação uma nova estrela com a vida. Ora a vida não é número primo, divisível apenas por si próprio e pela unidade. A vida é divisível por todas as estrelas. Bloggar não é um vicío como os cigarros, é um equilíbrio e mantém-nos tão mais atentos aos detalhes. Arranje uma cresce para o 100nada, entrego-o durante o dia aos cuidados dos avós, arranje-lhe uma ama, telefpone para a Segurança Social a pedir apoio, mas por tudo o que é sagradinho não o abandone à porta de uma qualquer instituição. Dê-lhe atenção, mas não lhe dê toda a atenção. Ponha-o de castigo de vez em quando mas mime-o. Mime-o menina. Arranje uma disciplina, escreva 100 palavras por dia, ou mil. Discipline-se. Mas à séria.
Um dia cheguei a casa dos meus pais e estava uma caixa de chocolates na última prateleira da estante dos livros. Mal escondida, quase a cair por ali a baixo. No chão, estava um escadote suficientemente alto para tornar acessível a tentação dos chocolates. Perguntei à minha mãe o que era aquilo. Respondeu-me, escondendo as pratas dos chocolates, que tinha resolvido pôr ali a caixa para resistir à tentação de os comer. Nem perguntei para que era o escadote. Menina do 100 nada, tire o escadote quando é para tirar e vá aos chocolates quando é para ir.
Esta pergunta é para a autora do 100nada que anda descompensada com o problema da conciliação da vida pessoal e profissional com a vida de blogger. A menina já deu à luz e sabe que aquela centena e picos de dias são essenciais para a conciliação uma nova estrela com a vida. Ora a vida não é número primo, divisível apenas por si próprio e pela unidade. A vida é divisível por todas as estrelas. Bloggar não é um vicío como os cigarros, é um equilíbrio e mantém-nos tão mais atentos aos detalhes. Arranje uma cresce para o 100nada, entrego-o durante o dia aos cuidados dos avós, arranje-lhe uma ama, telefpone para a Segurança Social a pedir apoio, mas por tudo o que é sagradinho não o abandone à porta de uma qualquer instituição. Dê-lhe atenção, mas não lhe dê toda a atenção. Ponha-o de castigo de vez em quando mas mime-o. Mime-o menina. Arranje uma disciplina, escreva 100 palavras por dia, ou mil. Discipline-se. Mas à séria.
Um dia cheguei a casa dos meus pais e estava uma caixa de chocolates na última prateleira da estante dos livros. Mal escondida, quase a cair por ali a baixo. No chão, estava um escadote suficientemente alto para tornar acessível a tentação dos chocolates. Perguntei à minha mãe o que era aquilo. Respondeu-me, escondendo as pratas dos chocolates, que tinha resolvido pôr ali a caixa para resistir à tentação de os comer. Nem perguntei para que era o escadote. Menina do 100 nada, tire o escadote quando é para tirar e vá aos chocolates quando é para ir.
... Sábado e depois Domingo ...
com sabor de fim de semana, almoços tardios perto da praia, paredes meias com as dunas, com a família, com amigos. Saborear o tempo todo. Cozinhar sem pressas temperos e temperamentos saborosos, crianças sempre crianças, sobretudo felizes e cheias de risos cúmplices, adormecer de cansaço sem pensar em nada. Não saber se acordo com a chuva, se com um beijo de amor, se com um pedido para brincar. Apenas acordo e percorro o Domingo sem contar os minutos todos em sentido contrário ao da vontade. Trapézios do Jorge Palma na televisão, para agarrar seguro o balanço da semana. Duplo salto mortal com uma ou duas piruetas ou as que me der na real telha.
com sabor de fim de semana, almoços tardios perto da praia, paredes meias com as dunas, com a família, com amigos. Saborear o tempo todo. Cozinhar sem pressas temperos e temperamentos saborosos, crianças sempre crianças, sobretudo felizes e cheias de risos cúmplices, adormecer de cansaço sem pensar em nada. Não saber se acordo com a chuva, se com um beijo de amor, se com um pedido para brincar. Apenas acordo e percorro o Domingo sem contar os minutos todos em sentido contrário ao da vontade. Trapézios do Jorge Palma na televisão, para agarrar seguro o balanço da semana. Duplo salto mortal com uma ou duas piruetas ou as que me der na real telha.
sexta-feira, novembro 07, 2003
Fim de Semana
Agitados os últimos dias, com tanta coisa a rodear-me. Nestes dias, mais do que sentir tudo à minha volta, senti-me na órbitra de todos os afazeres. Estou tonto e torto num espaço qualquer. Vou alinhar a direcção e apanhar uma boleia para a galáxia. Um destes dias falamos sobre o guia (galáctico do pendura pois então).
So long and thanks for all the fish.
Agitados os últimos dias, com tanta coisa a rodear-me. Nestes dias, mais do que sentir tudo à minha volta, senti-me na órbitra de todos os afazeres. Estou tonto e torto num espaço qualquer. Vou alinhar a direcção e apanhar uma boleia para a galáxia. Um destes dias falamos sobre o guia (galáctico do pendura pois então).
So long and thanks for all the fish.
Viver é melhor que sonhar ...
De repente, não mais que de repente, o almoço foi iluminado pela música dela. Transversal do tempo, perpendicular à alma, de quem acha que "o amor é ausência de engarrafamento". Fazias-me ficar por ali tanto tempo.
De repente, não mais que de repente, o almoço foi iluminado pela música dela. Transversal do tempo, perpendicular à alma, de quem acha que "o amor é ausência de engarrafamento". Fazias-me ficar por ali tanto tempo.
quinta-feira, novembro 06, 2003
Blognited Colors of 100nada
Eis que o absolutamente vazio se trasnformou nisto.
Esquivo-me a comentar, mas conheço casas assim.
Eis que o absolutamente vazio se trasnformou nisto.
Esquivo-me a comentar, mas conheço casas assim.
Ninja
No meio de brinquedos, roupas, jogos e livros novos eis que surge uma tartaruga com um aquário ridículo em forma de bidé, um ilhéu e uma palmeira de plástico espetada. Fui ver um site sobre este tipo de animais e descubro que comem camarões, vegetais, carne picada, que podem engasgar-se com tudo e mais alguma coisa, e ainda corremos o risco de sofrerem do stress da viagem e da loja. Stress vai ter a bicha cá em casa, a aturar a Dona Fernanda todas as manhãs. Ainda assim o João gostou muito e o Manel entusiasmou-se. Quando ponho ameijoas a depurar, o Manel também se entusiasma. Um destes Domingos, tartarura à Bolhão Pato.
No meio de brinquedos, roupas, jogos e livros novos eis que surge uma tartaruga com um aquário ridículo em forma de bidé, um ilhéu e uma palmeira de plástico espetada. Fui ver um site sobre este tipo de animais e descubro que comem camarões, vegetais, carne picada, que podem engasgar-se com tudo e mais alguma coisa, e ainda corremos o risco de sofrerem do stress da viagem e da loja. Stress vai ter a bicha cá em casa, a aturar a Dona Fernanda todas as manhãs. Ainda assim o João gostou muito e o Manel entusiasmou-se. Quando ponho ameijoas a depurar, o Manel também se entusiasma. Um destes Domingos, tartarura à Bolhão Pato.
quarta-feira, novembro 05, 2003
Curtas
Os nomes dos peixes que fugiram eram "Batatinha" e "Companhia". Acho que o primeiro a sair de casa foi mesmo o "Companhia".
O Gui escreveu-te a dar-te os parabéns e diz que são os melhores amigos. Desconfio que é bem verdade.
Não sei o que se passou, talvez entusiasmo do aniversário. Hoje a meio da noite quando a mãe se levantou, estavas a dormir no chão, encostadinho à parede. Fazes ideia do preço da cama em que supostamente deves dormir?
Os nomes dos peixes que fugiram eram "Batatinha" e "Companhia". Acho que o primeiro a sair de casa foi mesmo o "Companhia".
O Gui escreveu-te a dar-te os parabéns e diz que são os melhores amigos. Desconfio que é bem verdade.
Não sei o que se passou, talvez entusiasmo do aniversário. Hoje a meio da noite quando a mãe se levantou, estavas a dormir no chão, encostadinho à parede. Fazes ideia do preço da cama em que supostamente deves dormir?
terça-feira, novembro 04, 2003
João Maria
Agora já esticas todos os dedos de uma mão para dizer a tua idade. Ensinas-me sempre o orgulho de pai, o amor incondicional, surpreendes-me todos os dias com um sorriso feliz , abraços e beijos quando chego a casa. Hoje tinhas cambalhotas para a frente para me mostrar. Ainda acreditas em tudo o que dizemos. Acreditas que o peixe encarnado do aquário fugiu e que o laranjinha foi atrás dele, acreditas que existem elefantes e cobras voadoras em São Martinho, e apesar de tantos perigos vais à caça deles, acreditas que a Mãe manda pôr todas as luzes de Natal e que o Pai as manda acender (ainda faltam uns dias, já te disse), acreditas que as prendas abertas antes de tenpo se transformam todas em batatas, acreditas que se pode ser do Sporting e do Benfica ao mesmo tempo, acreditas que o Manel quando nasceu trouxe a biciclete encarnada da barriga da mãe (por isso era tão grande), acreditas que és o Homem Aranha, o Rei Leão, o Capitão Hook, o Power Ranger encarnado, e um Digimon que eu não sei o nome. Para mim és todos os heróis do mundo. Parabéns meu amor.
Agora já esticas todos os dedos de uma mão para dizer a tua idade. Ensinas-me sempre o orgulho de pai, o amor incondicional, surpreendes-me todos os dias com um sorriso feliz , abraços e beijos quando chego a casa. Hoje tinhas cambalhotas para a frente para me mostrar. Ainda acreditas em tudo o que dizemos. Acreditas que o peixe encarnado do aquário fugiu e que o laranjinha foi atrás dele, acreditas que existem elefantes e cobras voadoras em São Martinho, e apesar de tantos perigos vais à caça deles, acreditas que a Mãe manda pôr todas as luzes de Natal e que o Pai as manda acender (ainda faltam uns dias, já te disse), acreditas que as prendas abertas antes de tenpo se transformam todas em batatas, acreditas que se pode ser do Sporting e do Benfica ao mesmo tempo, acreditas que o Manel quando nasceu trouxe a biciclete encarnada da barriga da mãe (por isso era tão grande), acreditas que és o Homem Aranha, o Rei Leão, o Capitão Hook, o Power Ranger encarnado, e um Digimon que eu não sei o nome. Para mim és todos os heróis do mundo. Parabéns meu amor.
Hoje ...
... devo ter clonado no rosto a cara de imbecil que me olhou no espelho pela manhã. Várias pessoas perguntam-me que raio de trombas são estas.
Pode haver um fundo de razão nestes comentários.
1. O shampô hoje era diferente do costume
2. O Benfica perdeu no Domingo e começo a acreditar que realmente aconteceu
3. Marcação cerrada pela noite fora sobre a respiração do Manel que fazia aflição
Urge tomar atitudes. Regressar ao shampô de ontem, acreditar que para o ano é que é, assim como assim, há nove anos que o faço. Acrescentar umas gotas aos aerossóis do Manel.
... devo ter clonado no rosto a cara de imbecil que me olhou no espelho pela manhã. Várias pessoas perguntam-me que raio de trombas são estas.
Pode haver um fundo de razão nestes comentários.
1. O shampô hoje era diferente do costume
2. O Benfica perdeu no Domingo e começo a acreditar que realmente aconteceu
3. Marcação cerrada pela noite fora sobre a respiração do Manel que fazia aflição
Urge tomar atitudes. Regressar ao shampô de ontem, acreditar que para o ano é que é, assim como assim, há nove anos que o faço. Acrescentar umas gotas aos aerossóis do Manel.
segunda-feira, novembro 03, 2003
Brisa
... muito leve vinda de um coração com pinceladas aqui e ali. Diz-se por lá, que a Caixa é um blog doce. Ás tantas !!! Vejo muitas pinceladas e lembro-me da Eva que está sempre em casa, a aconchegar uma sala como quem dá as boas vindas. A minha Eva tem um gato ao colo - O Jacinto, o único que posso ter por casa, à conta das alergias. Já lhe pedi que um dia me pintasse um cavalo.
... muito leve vinda de um coração com pinceladas aqui e ali. Diz-se por lá, que a Caixa é um blog doce. Ás tantas !!! Vejo muitas pinceladas e lembro-me da Eva que está sempre em casa, a aconchegar uma sala como quem dá as boas vindas. A minha Eva tem um gato ao colo - O Jacinto, o único que posso ter por casa, à conta das alergias. Já lhe pedi que um dia me pintasse um cavalo.
A contas ...
... com um fim de semana mal dormido.
Os pingos estão na mesa de cabeceira ao teu lado, o desentupidor nasal (conceito nada interessante) também, a boca está mesmo por baixo do teu nariz. Meu filho, quando não conseguires respirar pelo nariz, tenta uma destas soluções antes de desatares aos berros pelos pais.
Obrigadinho
... com um fim de semana mal dormido.
Os pingos estão na mesa de cabeceira ao teu lado, o desentupidor nasal (conceito nada interessante) também, a boca está mesmo por baixo do teu nariz. Meu filho, quando não conseguires respirar pelo nariz, tenta uma destas soluções antes de desatares aos berros pelos pais.
Obrigadinho
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