Fui aluno durante uns anitos. Durante dezoito anos tive, pelo menos, uma centena de professores. Há alguns que me marcaram para o resto da vida, por boas ou por más memórias. Outros houve com quem aprendi muito, e ainda outros que mal deixaram marca no meu conhecimento.
Ao que parece os professores andam com alguma insatisfação sobre o tema da progressão na carreira. Pessoalmente, faz-me confusão, a progressão depender, na sua essência, do número de anos de serviço. Avançar para o próximo nível era um corolário natural do tempo de serviço. Então e o valor efectivo do serviço prestado conta para quê? O que distingue um bom de um mau professor com trinta anos de carreira ? O que premeia o bom e o que penaliza o mau ?
Parte do que ganho depende da minha capacidade em atingir determinados resultados pré estabelecidos e negociados durante o primeiro trimestre do ano. Em caso de discórdia prevalece a opinião da pessoa que os define para mim. Estes objectivos, muito bem mensuráveis, não dependem em exclusivo da minha acção. Estou dependente das decisões, do orçamento e do calendário de terceiros. Consigo influenciar estes terceiros com maior ou menor eficácia, mas nunca consigo garantir a obtenção dos resultados finais. E se em alguns casos consigo atingir os objectivos, noutros fico aquém do que ficou estabelecido como meta. Pela regra dos grandes números compete-me garantir, que no final do ano, me encontro numa zona de conforto (que já aconteceu e também já aconteceu o contrário). A negociação dos objectivos é provavelmente uma das mais importantes fases de cada ano na gestão da própria carreira.
E se os professores tivessem objectivos definidos no início de cada ano ?
E se em vez de 1300 euros (imaginemos 1300 euros ) passassem a ganhar entre 1000 e 1500 no ano seguinte, dependendo do sucesso em atingir os objectivos estabelecidos?
Se o seu ordenado do ano seguinte dependesse da taxa de abstinência do presente ano ?
Se o seu ordenado do ano seguinte dependesse da taxa de abstinência dos alunos do presente ano ?
Se o seu ordenado do ano seguinte, para anos em que haja exames, dependesse da avaliação dos seus alunos nesses mesmos exames, ponderada com a média da escola ?
Se o seu ordenado do ano seguinte, dependesse da avaliação feita pelos pais dos alunos sobre o desempenho dos professores ?Já sei que existem casos em que estas regras não são aplicáveis, mas esses parecem-me dever ser excepção. Acho ser obrigação do professor, além de passar conhecimento, fazê-lo de forma eficaz, influenciando pais e filhos na condução do aluno aos melhores resultados. Qual será o problema em premiar quem tem capacidade para o fazer e em penalizar quem a não tem ?
Ao que parece os professores andam com alguma insatisfação sobre o tema da progressão na carreira. Pessoalmente, faz-me confusão, a progressão depender, na sua essência, do número de anos de serviço. Avançar para o próximo nível era um corolário natural do tempo de serviço. Então e o valor efectivo do serviço prestado conta para quê? O que distingue um bom de um mau professor com trinta anos de carreira ? O que premeia o bom e o que penaliza o mau ?
Parte do que ganho depende da minha capacidade em atingir determinados resultados pré estabelecidos e negociados durante o primeiro trimestre do ano. Em caso de discórdia prevalece a opinião da pessoa que os define para mim. Estes objectivos, muito bem mensuráveis, não dependem em exclusivo da minha acção. Estou dependente das decisões, do orçamento e do calendário de terceiros. Consigo influenciar estes terceiros com maior ou menor eficácia, mas nunca consigo garantir a obtenção dos resultados finais. E se em alguns casos consigo atingir os objectivos, noutros fico aquém do que ficou estabelecido como meta. Pela regra dos grandes números compete-me garantir, que no final do ano, me encontro numa zona de conforto (que já aconteceu e também já aconteceu o contrário). A negociação dos objectivos é provavelmente uma das mais importantes fases de cada ano na gestão da própria carreira.
E se os professores tivessem objectivos definidos no início de cada ano ?
E se em vez de 1300 euros (imaginemos 1300 euros ) passassem a ganhar entre 1000 e 1500 no ano seguinte, dependendo do sucesso em atingir os objectivos estabelecidos?
Se o seu ordenado do ano seguinte dependesse da taxa de abstinência do presente ano ?
Se o seu ordenado do ano seguinte dependesse da taxa de abstinência dos alunos do presente ano ?
Se o seu ordenado do ano seguinte, para anos em que haja exames, dependesse da avaliação dos seus alunos nesses mesmos exames, ponderada com a média da escola ?
Se o seu ordenado do ano seguinte, dependesse da avaliação feita pelos pais dos alunos sobre o desempenho dos professores ?Já sei que existem casos em que estas regras não são aplicáveis, mas esses parecem-me dever ser excepção. Acho ser obrigação do professor, além de passar conhecimento, fazê-lo de forma eficaz, influenciando pais e filhos na condução do aluno aos melhores resultados. Qual será o problema em premiar quem tem capacidade para o fazer e em penalizar quem a não tem ?
Sem comentários:
Enviar um comentário