O que é que se passa com a TVI ?
Os padrões de qualidade dos programas que passam nesta e noutras estações são efectivamente discutíveis, mas com a saga Big Brother, estamos a assistir a algo perfeitamente inédito: o desperdício de horas semanais de horário dito "nobre" gastos com um programa em coma profundo, moribundo, gasto e, pelo menos nesta série, condenado ao fracasso e à morte. Os directos de Terça Feira parecem autênticos velórios e a Teresa Guilherme transformou-se numa variação de Fernando Rocha mas sem a menor piada ou capacidade de provocar um sorriso que seja.
Há umas semanas atrás, numa das terças feiras, existia uma banca montada a aceitar inscrições para uma semana de férias na casa. A procura desenfriada de qualquer evento capaz de atrair um espectador que seja é triste e deprimente. Os concorrentes que saiem da casa transportam as ilusão da notariedade alcançada na primeira série. Que angústia vê-los a minutos de se aperceberem da tremenda ilusão.
Em situações semelhantes, a SIC denota alguma inteligência adicional, quando coloca as más apostas (entenda-se com pouca audiência) fora da grelha ou a horas de insónias nem que seja para ceder lugar à n-ésima reposição dos malucos do riso.
Que país este, em que a repetição de um episódio dos malucos do riso é o programa mais visto de televisão.
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