2003
Agora que eu começava a ganhar alguma simpatia pelo rapaz, ele resolve sair de cena. Tempo de balanços. Escuso-me que balançar enjoa. Aposto que o próximo é par, e bisexto e cheio de peneiras. Só falta estar convencido que é o ano da retoma, já que os antecessores foram mais do "toma que é para aprenderes" (parece texto de revista popular). Tenho tantos desejos para este, e não vou dizê-los agora. Alguns, à medida que forem acontecendo ou esmurecendo, vou deixando aqui pela Caixa. Bom Ano Novo.
quarta-feira, dezembro 31, 2003
sexta-feira, dezembro 26, 2003
A PSP
... parte para o iraque já em Janeiro. Começo a desconfiar que preparamos a transferência de Portugal para aquelas bandas. Os Israelitas fizeram algo semelhante e a coisa não parece ser nada fácil. Mais a mais acabei de mudar de casa e não tenciono repetir a graça na próxima década. A como está o metro quadrado numa zona classe média em Bagdad?
... parte para o iraque já em Janeiro. Começo a desconfiar que preparamos a transferência de Portugal para aquelas bandas. Os Israelitas fizeram algo semelhante e a coisa não parece ser nada fácil. Mais a mais acabei de mudar de casa e não tenciono repetir a graça na próxima década. A como está o metro quadrado numa zona classe média em Bagdad?
terça-feira, dezembro 23, 2003
segunda-feira, dezembro 22, 2003
Protestos estudantis
... na Alemanha, a propósito dos cortes orçamentais para a educação.
Trazidos pela "Semana em Imagens" na página da SIC com o seguinte comentário:
"De recordar que por cá a política educativa também é contestada..."
Não tenho nada a acrescentar sobre o assunto...
Bem, talvez acrescente.
E se a moda pega, e o governo resolver cortar nos gastos da RTP.
A propósito. O preço certo em euros da RTP 1 é apresentado por quem?
Ai meu Deus que horror. Acho que vou apagar este post.
... na Alemanha, a propósito dos cortes orçamentais para a educação.
Trazidos pela "Semana em Imagens" na página da SIC com o seguinte comentário:
"De recordar que por cá a política educativa também é contestada..."
Não tenho nada a acrescentar sobre o assunto...
Bem, talvez acrescente.
E se a moda pega, e o governo resolver cortar nos gastos da RTP.
A propósito. O preço certo em euros da RTP 1 é apresentado por quem?
Ai meu Deus que horror. Acho que vou apagar este post.
domingo, dezembro 21, 2003
O fim do mundo ...
... deve estar mesmo para breve. À saída de um intervalo da operação triunfo, passei pela SIC e deparei-me com o José Cid aos berros no meio de uma pista de circo montado num cavalo branco. Agora não sei se hei-de voltar para a OT, ou em alternativa, ficar na expectativa de ver o Joel Branco a na jaula dos leões a cantar-lhes "O mundo é uma bola de algodão, que está na nossa mão ...." ou o Vitor Espadinha no trapézio "Sim eu sei... que tudo são recordações" ou ainda a Mara Abrantes a rodopiar suspença pela trança "Diga em que dia em que mês voçê nasceu, para ver se o seu signo combina com o meu e o meu coração será seu".
... deve estar mesmo para breve. À saída de um intervalo da operação triunfo, passei pela SIC e deparei-me com o José Cid aos berros no meio de uma pista de circo montado num cavalo branco. Agora não sei se hei-de voltar para a OT, ou em alternativa, ficar na expectativa de ver o Joel Branco a na jaula dos leões a cantar-lhes "O mundo é uma bola de algodão, que está na nossa mão ...." ou o Vitor Espadinha no trapézio "Sim eu sei... que tudo são recordações" ou ainda a Mara Abrantes a rodopiar suspença pela trança "Diga em que dia em que mês voçê nasceu, para ver se o seu signo combina com o meu e o meu coração será seu".
sexta-feira, dezembro 19, 2003
Lisboa
A cidade voltou a velar-se em névoa, disfarçam-se os cansaços. Vizinha de fim de semana e deixa-se confundir nas nuvens e no rio. Por dentro, traçam-se contornos de luz geométricos, paralelos nos carris dos eléctricos e nas janelas feitas molduras. Os reflexos. Garante de formosura ao reflectido. Maluda também nos disse. Diz-lhe espelho meu, que não existe cidade mais bonita. Quando não se lhe vê a imensidão, torna-se mais aldeia. Quase aposto, que ainda há uma vizinha a emprestar um raminho de salsa à mais descuidada. E roupa pendurada junto às ruas.
A cidade voltou a velar-se em névoa, disfarçam-se os cansaços. Vizinha de fim de semana e deixa-se confundir nas nuvens e no rio. Por dentro, traçam-se contornos de luz geométricos, paralelos nos carris dos eléctricos e nas janelas feitas molduras. Os reflexos. Garante de formosura ao reflectido. Maluda também nos disse. Diz-lhe espelho meu, que não existe cidade mais bonita. Quando não se lhe vê a imensidão, torna-se mais aldeia. Quase aposto, que ainda há uma vizinha a emprestar um raminho de salsa à mais descuidada. E roupa pendurada junto às ruas.
terça-feira, dezembro 16, 2003
Medicina do Trabalho
Dez e meia da manhã. Hora marcada para mais uma sessão de medicina do trabalho. Para que o processo seja mais expedito, a empresa resolveu improvisar duas salas de consultório em salas de reuniões. Assim que bato à porta recebo de uma técnica de saúde, uma caixinha com um frasquinho de plástico lá dentro:
“Vamos recolher um bocadinho de urina, sim ?”. A frase pareceu-me estranha. Vamos recolher não significa uma actividade a dois em que ela recolhesse a minha urina, nem duas actividades a um em que cada um de nós ia com o seu frasquinho recolher a própria urina. “Vamos recolher um bocadinho de urina, sim ?” significa “Eu fico aqui sentada à espera e tu vais recolher o teu bocadinho de urina”.
Até aí tudo bem, pareceu-me a hipótese mais sensata. O problema foi que eu tinha antecipado a necessidade da dita recolha, e portanto desde as 7:30 que não dava alívio à bexiga. Devia precisar de uns 37 frasquinhos daqueles para o que ia na bexiga. Como a senhora não me pareceu muito interessada em dar-me 37 frasquinhos, lá fui eu com a minha dúvida existencial. Que tinha que praticar o urinar interrompido, não havia dúvidas, a questão prendia-se do timing da interrupção. Logo ao início para despachar a questão, lá para o meio para aliviar a pressão incial mas tendo que interromper duas vezes, ou tentar acertar só no fim porque é mais fácil mas correndo o risco de já não ter nada para despejar no frasco. No meio é que está a virtude e vai disto. Interrupção aos 5 segundos de jogo. “Ai Jesus que isto é muito pior do que parece”. Lá consegui. Agora muito devagarinho para dentro do frasco. Isso. Nova interrupção. Não fui feito para isto. E já me estou a contorcer todo. Pousar o frasco no autoclismo, acabar o processo muito mais descansado. Puxar o autoclismo e fechar o frasco.
A alavanca do autoclismo estava mal colocada, e acabo por pregar uma estalada no frasco que caiu aberto no chão. Porra e agora? O chão está uma vergonha, a mulher está lá fora à minha espera e eu não tenho nada para lhe entregar. E não estamos a falar de recolha de esperma em que é suficiente uma desculpa do tipo, “Olhe não consegui nada, paciência, fica para a próxima”. Limpo o chão com as tolhas de papel das mãos e ainda pensei expreme-las para o frasco, mas ainda acusava a presença de detergente ou algo semelhante.
Entra um colega do marketing da empresa. Olha que se lixe, não há-de ser nada:
“Desculpa lá, estou aqui numa embrulhada. Não me emprestas um bocado da tua urina?” A reacção foi mais natural do que eu podia pensar, e a cultura de empresa é um conceito muito mais lato do que eu esperava.
O exame à urina acusou um valor elevadíssimo de ácido úrico e parece que o colega do marketing deve evitar o marisco e a cerveja entre outras dezenas de alimentos. Não sei se lhe dê as boas novas.
Dez e meia da manhã. Hora marcada para mais uma sessão de medicina do trabalho. Para que o processo seja mais expedito, a empresa resolveu improvisar duas salas de consultório em salas de reuniões. Assim que bato à porta recebo de uma técnica de saúde, uma caixinha com um frasquinho de plástico lá dentro:
“Vamos recolher um bocadinho de urina, sim ?”. A frase pareceu-me estranha. Vamos recolher não significa uma actividade a dois em que ela recolhesse a minha urina, nem duas actividades a um em que cada um de nós ia com o seu frasquinho recolher a própria urina. “Vamos recolher um bocadinho de urina, sim ?” significa “Eu fico aqui sentada à espera e tu vais recolher o teu bocadinho de urina”.
Até aí tudo bem, pareceu-me a hipótese mais sensata. O problema foi que eu tinha antecipado a necessidade da dita recolha, e portanto desde as 7:30 que não dava alívio à bexiga. Devia precisar de uns 37 frasquinhos daqueles para o que ia na bexiga. Como a senhora não me pareceu muito interessada em dar-me 37 frasquinhos, lá fui eu com a minha dúvida existencial. Que tinha que praticar o urinar interrompido, não havia dúvidas, a questão prendia-se do timing da interrupção. Logo ao início para despachar a questão, lá para o meio para aliviar a pressão incial mas tendo que interromper duas vezes, ou tentar acertar só no fim porque é mais fácil mas correndo o risco de já não ter nada para despejar no frasco. No meio é que está a virtude e vai disto. Interrupção aos 5 segundos de jogo. “Ai Jesus que isto é muito pior do que parece”. Lá consegui. Agora muito devagarinho para dentro do frasco. Isso. Nova interrupção. Não fui feito para isto. E já me estou a contorcer todo. Pousar o frasco no autoclismo, acabar o processo muito mais descansado. Puxar o autoclismo e fechar o frasco.
A alavanca do autoclismo estava mal colocada, e acabo por pregar uma estalada no frasco que caiu aberto no chão. Porra e agora? O chão está uma vergonha, a mulher está lá fora à minha espera e eu não tenho nada para lhe entregar. E não estamos a falar de recolha de esperma em que é suficiente uma desculpa do tipo, “Olhe não consegui nada, paciência, fica para a próxima”. Limpo o chão com as tolhas de papel das mãos e ainda pensei expreme-las para o frasco, mas ainda acusava a presença de detergente ou algo semelhante.
Entra um colega do marketing da empresa. Olha que se lixe, não há-de ser nada:
“Desculpa lá, estou aqui numa embrulhada. Não me emprestas um bocado da tua urina?” A reacção foi mais natural do que eu podia pensar, e a cultura de empresa é um conceito muito mais lato do que eu esperava.
O exame à urina acusou um valor elevadíssimo de ácido úrico e parece que o colega do marketing deve evitar o marisco e a cerveja entre outras dezenas de alimentos. Não sei se lhe dê as boas novas.
TSF
Idas e vindas para o local dos afazeres. Tantas vezes a mesma companhia. Telefonia sem fios. Telefonia sem fim. Tempo sem fim. Na partida e no regresso, a mesma sabedoria, ora em sinais, ora em entrevistas. Os sinais de ontem falaram sobre o Sadam. As barbas que escondiam o gasto ditador, tão longe do simbolismo que as barbas têm. O respeito, a sabedoria, um ancião cheio de saber de vida. Nada disto nas barbas de um ás de espadas fora do baralho. Pensei nos baralhos, que por vezes têm Jokers. A ser verdade, neste baralho, há dois. Bush e Blair.
No regresso a entrevista com Adriana Lisboa. Escritora carioca. Prémio José Saramago. No percurso musical, a flauta transversal atravessou-se no emaranhado das letras e palavras que ela trasnforma com simplicidade.
Idas e vindas para o local dos afazeres. Tantas vezes a mesma companhia. Telefonia sem fios. Telefonia sem fim. Tempo sem fim. Na partida e no regresso, a mesma sabedoria, ora em sinais, ora em entrevistas. Os sinais de ontem falaram sobre o Sadam. As barbas que escondiam o gasto ditador, tão longe do simbolismo que as barbas têm. O respeito, a sabedoria, um ancião cheio de saber de vida. Nada disto nas barbas de um ás de espadas fora do baralho. Pensei nos baralhos, que por vezes têm Jokers. A ser verdade, neste baralho, há dois. Bush e Blair.
No regresso a entrevista com Adriana Lisboa. Escritora carioca. Prémio José Saramago. No percurso musical, a flauta transversal atravessou-se no emaranhado das letras e palavras que ela trasnforma com simplicidade.
segunda-feira, dezembro 15, 2003
Natal
Ouve-se tantas vezes "Natal é quando um homem quiser, como diz o Poeta". Para sabermos do que falamaos aqui está. O Poeta é o José Carlos Ary dos Santos, e o poema é este:
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Ouve-se tantas vezes "Natal é quando um homem quiser, como diz o Poeta". Para sabermos do que falamaos aqui está. O Poeta é o José Carlos Ary dos Santos, e o poema é este:
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitros de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
domingo, dezembro 14, 2003
Por vezes
... tudo pára numa canção. É invulgar dar-se o corpo a desvaneios e a alma ao infinito. A canção toma-nos os sentidos e faz-nos dela como se não soubessemos em que escala vamos parar. Cantá-la e ouvi-la é tudo o mesmo e se eu pudesse tocá-la, era assim mesmo transbordante. E quando se ouve de novo, não é só a cadência, as notas que se refaz em nós. Tudo o que ela fez sentir, nem que duma ténue sensação, vem da pauta à voz, do refrão ao suspiro do ultimo verso. Há algumas assim. Felizmente.
... tudo pára numa canção. É invulgar dar-se o corpo a desvaneios e a alma ao infinito. A canção toma-nos os sentidos e faz-nos dela como se não soubessemos em que escala vamos parar. Cantá-la e ouvi-la é tudo o mesmo e se eu pudesse tocá-la, era assim mesmo transbordante. E quando se ouve de novo, não é só a cadência, as notas que se refaz em nós. Tudo o que ela fez sentir, nem que duma ténue sensação, vem da pauta à voz, do refrão ao suspiro do ultimo verso. Há algumas assim. Felizmente.
sexta-feira, dezembro 12, 2003
Fora de Horas
Ao princípio nem a via. Lisboa estava envolta em nevoeiro. Deixo-os para trás. Já o sol ia pelo menos um palmo acima da linha do horizonte, ainda a lua se passeava descarada no céu.
Esta miúda anda a fazer uns horários pouco próprios. A que horas é que ela pensa iluminar os amores nos outros lados do mundo?
Ao princípio nem a via. Lisboa estava envolta em nevoeiro. Deixo-os para trás. Já o sol ia pelo menos um palmo acima da linha do horizonte, ainda a lua se passeava descarada no céu.
Esta miúda anda a fazer uns horários pouco próprios. A que horas é que ela pensa iluminar os amores nos outros lados do mundo?
quinta-feira, dezembro 11, 2003
Shot Televisivo
Pasme-se o que aconteceu ontem entre as 11 e a meia noite. Podia ficar uma semana a ver televisão e dificilmente conseguia ver tantas coisas boas e invulgares. Fiquei zonzo, bêbado de emoções, zap zap zap zap.
O Jorge Palma canta sóbrio no primeiro, e envia uma mensagem de Natal (estaria mesmo sóbrio ?). Até penteado o homem estava. Essa miúda é um exagero, prende-se à mente e põe-se a falar ...
Na SIC mulher o Nuno Markl fala sobre a sua vida, e confessa a sua admiração pelo Guia Galáctico do Pendura. Acho que é dos poucos que duvida que o relógio digital foi uma boa invenção.
No GNT, Ana Carolina canta ao som de isqueiros e fala com o Jô Soares. Aquele gordo sabe entrevistar, não tem o péssimo hábito de interromper os convidados, deixa-os fluir. Ana Carolina canta grosso mas bem. Com o Chico Buarque tiram o par ou impar das letras de palavras e frases. Par é ímpar e ímpar também. Par e ímpar é par.
Pasme-se o que aconteceu ontem entre as 11 e a meia noite. Podia ficar uma semana a ver televisão e dificilmente conseguia ver tantas coisas boas e invulgares. Fiquei zonzo, bêbado de emoções, zap zap zap zap.
O Jorge Palma canta sóbrio no primeiro, e envia uma mensagem de Natal (estaria mesmo sóbrio ?). Até penteado o homem estava. Essa miúda é um exagero, prende-se à mente e põe-se a falar ...
Na SIC mulher o Nuno Markl fala sobre a sua vida, e confessa a sua admiração pelo Guia Galáctico do Pendura. Acho que é dos poucos que duvida que o relógio digital foi uma boa invenção.
No GNT, Ana Carolina canta ao som de isqueiros e fala com o Jô Soares. Aquele gordo sabe entrevistar, não tem o péssimo hábito de interromper os convidados, deixa-os fluir. Ana Carolina canta grosso mas bem. Com o Chico Buarque tiram o par ou impar das letras de palavras e frases. Par é ímpar e ímpar também. Par e ímpar é par.
quarta-feira, dezembro 10, 2003
Volta...
não volta, vêm parar aqui à caixa pessoas desorientadas que ao pesquisarem as palavras Bey Blade são direccionadas para este site. Ora uma das coisas mais irritantes nos motores de busca é enviarem-nos para páginas que nada têm a ver com o que procuramos. Um dia, à procura de golfinhos do Sado, fui parar a sites de sadomasoquismo. Ainda há quem não acredite nesta versão.
1. Se alguém vier aqui parar à procura de bey blade siga viagem para BEY BLADE
2. Se veio aqui parar, por pesquisar o termo sadomasoquismo. Fez muito bem. É aqui mesmo. Aguarde só um momento que eu já chamo uma das nossas assistentes dominadoras para o atender.
3. Se veio para aqui propositadamente. Pegue na linha e agulha e ajude-me aqui nas baínhas.
4. Se nenhuma das anteriores, olhe também lhe digo que não é o pior dos sítios para ir parar. Podia ser bem pior. Volte sempre.
não volta, vêm parar aqui à caixa pessoas desorientadas que ao pesquisarem as palavras Bey Blade são direccionadas para este site. Ora uma das coisas mais irritantes nos motores de busca é enviarem-nos para páginas que nada têm a ver com o que procuramos. Um dia, à procura de golfinhos do Sado, fui parar a sites de sadomasoquismo. Ainda há quem não acredite nesta versão.
1. Se alguém vier aqui parar à procura de bey blade siga viagem para BEY BLADE
2. Se veio aqui parar, por pesquisar o termo sadomasoquismo. Fez muito bem. É aqui mesmo. Aguarde só um momento que eu já chamo uma das nossas assistentes dominadoras para o atender.
3. Se veio para aqui propositadamente. Pegue na linha e agulha e ajude-me aqui nas baínhas.
4. Se nenhuma das anteriores, olhe também lhe digo que não é o pior dos sítios para ir parar. Podia ser bem pior. Volte sempre.
terça-feira, dezembro 09, 2003
Estádio
Virámos o relógio para a parede. Pusémos de castigo as horas de ires para a cama. Fomos às caixas dos brinquedos buscar o estádio da Lego.
Ao contrário dos outros estádios do Euro, começámos pelo relvado, depois as balizas e guarda redes, a bancada e por fim os jogadores e a bola. Ficaste com os vermelhos e eu com os verdes. Deve ter sido por isso que não joguei grande espingarda. Perdi 10 a 6 e foste para a cama com um sorriso vitorioso. Ainda tiveste tempo para mais um desarme: "Não fiques triste pai. Jogar é que é bom. Pode ser que ganhes amanhã." . Não sei quem é que lhe ensina estas lamechices.
Virámos o relógio para a parede. Pusémos de castigo as horas de ires para a cama. Fomos às caixas dos brinquedos buscar o estádio da Lego.
Ao contrário dos outros estádios do Euro, começámos pelo relvado, depois as balizas e guarda redes, a bancada e por fim os jogadores e a bola. Ficaste com os vermelhos e eu com os verdes. Deve ter sido por isso que não joguei grande espingarda. Perdi 10 a 6 e foste para a cama com um sorriso vitorioso. Ainda tiveste tempo para mais um desarme: "Não fiques triste pai. Jogar é que é bom. Pode ser que ganhes amanhã." . Não sei quem é que lhe ensina estas lamechices.
Rubén Gonzáles
deixou de tocar por estes lados. Foi para salões maiores onde o tempo para o ouvir é infindável. Ouvi-o já tão tarde, e sobrava ritmo, emoção e magia.
Aos anjos mais modernaços, um conselho. Arranjem uns pianos e dêem um intervalo às arpas. É que o velho que está aí a chegar é um mestre do Jazz Latino e o paraíso com uma outra sonoridade, não sei, a mim parecia-me mais atraente.
deixou de tocar por estes lados. Foi para salões maiores onde o tempo para o ouvir é infindável. Ouvi-o já tão tarde, e sobrava ritmo, emoção e magia.
Aos anjos mais modernaços, um conselho. Arranjem uns pianos e dêem um intervalo às arpas. É que o velho que está aí a chegar é um mestre do Jazz Latino e o paraíso com uma outra sonoridade, não sei, a mim parecia-me mais atraente.
segunda-feira, dezembro 08, 2003
Neste Natal ...
ofereça um blog aos amigos e família. Há-os para todos os gostos e feitios. Se não esgotarem vou oferecer estes:
quarto_crescente.blogspot.com um blog em forma de lua (necessita de 2 pilhas AA não incluídas)
o_meu_ultimo_sonho.blogspot.com (um blog para quem tem dificuldade em lembrar-se dos sonhos, inclui artigos como a queda interminável e a fuga sem qualquer hipótese de vir a ser bem sucedida)
musica_de_encantar.blogspot.com (blog surround 5.1)
perlimpimpim.blogspot.com (blog de magia, o primeiro de 100 passos para se envolver com uma famosa modelo ou participar na festa do próximos estádio do dragão)
nuvem_algodão_doce.blogspot.com (algodão doce para diabéticos em barras de blog)
(versões em português também disponíveis para todos os modelos).
ofereça um blog aos amigos e família. Há-os para todos os gostos e feitios. Se não esgotarem vou oferecer estes:
quarto_crescente.blogspot.com um blog em forma de lua (necessita de 2 pilhas AA não incluídas)
o_meu_ultimo_sonho.blogspot.com (um blog para quem tem dificuldade em lembrar-se dos sonhos, inclui artigos como a queda interminável e a fuga sem qualquer hipótese de vir a ser bem sucedida)
musica_de_encantar.blogspot.com (blog surround 5.1)
perlimpimpim.blogspot.com (blog de magia, o primeiro de 100 passos para se envolver com uma famosa modelo ou participar na festa do próximos estádio do dragão)
nuvem_algodão_doce.blogspot.com (algodão doce para diabéticos em barras de blog)
(versões em português também disponíveis para todos os modelos).
domingo, dezembro 07, 2003
Panquecas
Arranque do dia a frio. A massa das panquecas não ficou consistente e para ajudar à festa o maple syroup não estava em condições, pelo que foi directo para o caixote do lixo. Preciso urgentemente disto
Olhando bem para a imagem, reparo que as panqucas em questão são muito mais altas e fofas que aquelas que eu faço. E não se trata de uma questão meramente estética, é que estas panquecas da figura parecem capazes de absorver uma quantidade imensa de syroup e de manteiga. Aceito sugestões e receitas de panquecas.
Arranque do dia a frio. A massa das panquecas não ficou consistente e para ajudar à festa o maple syroup não estava em condições, pelo que foi directo para o caixote do lixo. Preciso urgentemente disto
Olhando bem para a imagem, reparo que as panqucas em questão são muito mais altas e fofas que aquelas que eu faço. E não se trata de uma questão meramente estética, é que estas panquecas da figura parecem capazes de absorver uma quantidade imensa de syroup e de manteiga. Aceito sugestões e receitas de panquecas.
sábado, dezembro 06, 2003
Frio
...algum e muita chuva a espaços com o sol ineficaz. O dia passa devagar. Faz lembrar um gato gordo a gerir a distância à lareira. Preguiça. Deixei-a entrar logo a seguir à natação dos príncipes e temos estado de braço dado desde então. Talvez tenha vindo passar o fim de semana. Se abusar da minha paciência, ou se o tempo melhorar, dou-lhe um pontapé no rabo.
...algum e muita chuva a espaços com o sol ineficaz. O dia passa devagar. Faz lembrar um gato gordo a gerir a distância à lareira. Preguiça. Deixei-a entrar logo a seguir à natação dos príncipes e temos estado de braço dado desde então. Talvez tenha vindo passar o fim de semana. Se abusar da minha paciência, ou se o tempo melhorar, dou-lhe um pontapé no rabo.
sexta-feira, dezembro 05, 2003
Quero
todas as notas da escala do olhar. Quero o sabor e o reino, e o tempo de te olhar de perto sem que percebas. Quero andar ás avessas dos compassos ininterruptos, quero o tempo todo do beijo, dos olhos nos olhos, das juras secretas. Quero a espiral de emoções em que bailamos incautos, a ida às luas de um planeta distante e a órbitra no teu corpo. Quero a letra de uma canção para te dar de presente embrulhada em papel de estrelas.
todas as notas da escala do olhar. Quero o sabor e o reino, e o tempo de te olhar de perto sem que percebas. Quero andar ás avessas dos compassos ininterruptos, quero o tempo todo do beijo, dos olhos nos olhos, das juras secretas. Quero a espiral de emoções em que bailamos incautos, a ida às luas de um planeta distante e a órbitra no teu corpo. Quero a letra de uma canção para te dar de presente embrulhada em papel de estrelas.
Termómetros
O Paulo do Blogo Social Português deu-se a conhecer e deparei-me com uma componente que me deixou roído de inveja. Este blog tem termómetros online. Nunca hei-de perceber o meu fascínio por termómetros. Qual será a graça de saber a temperatura de tudo e mais alguma coisa? Não faço ideia, mas que eu acho graçam, e muita, acho. No carro, no forno, no telemóvel, no lado de fora da janela, no lado de dentro da janela, no banho, no frigorífico, à porta dos apartamentos da neve, nas piscinas, na praia, junto à relva, debaixo do braço, na virilha das crianças e agora nos blogues, termómetros. Vivam os termómetros.
O Paulo do Blogo Social Português deu-se a conhecer e deparei-me com uma componente que me deixou roído de inveja. Este blog tem termómetros online. Nunca hei-de perceber o meu fascínio por termómetros. Qual será a graça de saber a temperatura de tudo e mais alguma coisa? Não faço ideia, mas que eu acho graçam, e muita, acho. No carro, no forno, no telemóvel, no lado de fora da janela, no lado de dentro da janela, no banho, no frigorífico, à porta dos apartamentos da neve, nas piscinas, na praia, junto à relva, debaixo do braço, na virilha das crianças e agora nos blogues, termómetros. Vivam os termómetros.
Lideranças - Batotas
Fiz o teste dos líderes históricos que encontrei na Pensativa. Juro que não fiz qualquer batota. Deu isto:
Parece que conheço esta cara aqui das redondezas...
Se, por uma infeliz coincidência, não conseguirem a combinação de respostas que dão o meu resultado, podem ir aqui ver todas os resultados possíveis. Há alguns muito bons.
Fiz o teste dos líderes históricos que encontrei na Pensativa. Juro que não fiz qualquer batota. Deu isto:
Parece que conheço esta cara aqui das redondezas...
Se, por uma infeliz coincidência, não conseguirem a combinação de respostas que dão o meu resultado, podem ir aqui ver todas os resultados possíveis. Há alguns muito bons.
quinta-feira, dezembro 04, 2003
Campismo Selvagem
Ontem na TSF ouvi uma notícia que me deixou, de alguma forma, mais animado. Vão retirar os parques de campismo da Costa da Caparica. Parece-me muito boa ideia, daquelas que só peca por tardia, e acho que para além dos parques deviam tirar muita da construção que por lá se faz. A ideia (não há bela sem senão) é recolocar os campistas (os campistas a sério que me perdoem o abuso) num megaparque no pinhal da Arueira. Há quem não goste da ideia, sobretudo aqueles que por lá têm casa e se preparam para partilhar o espaço com cerca de 17000 (dezassete mil sim) campistas, que além da roulote, transportam o avançado, a cozinha, a parabólica, o tanque da roupa, a cerca do canteiro, o canteiro, o grelhador, a casa de banho, a capoeira e toda a criação.
Estes rapazes parece que têm um espírito do desenrasca bem desenvolvido e poderiam ser preciosos na reconstrução do Iraque, em vez dos GNR que tanta falta nos fazem.
Ontem na TSF ouvi uma notícia que me deixou, de alguma forma, mais animado. Vão retirar os parques de campismo da Costa da Caparica. Parece-me muito boa ideia, daquelas que só peca por tardia, e acho que para além dos parques deviam tirar muita da construção que por lá se faz. A ideia (não há bela sem senão) é recolocar os campistas (os campistas a sério que me perdoem o abuso) num megaparque no pinhal da Arueira. Há quem não goste da ideia, sobretudo aqueles que por lá têm casa e se preparam para partilhar o espaço com cerca de 17000 (dezassete mil sim) campistas, que além da roulote, transportam o avançado, a cozinha, a parabólica, o tanque da roupa, a cerca do canteiro, o canteiro, o grelhador, a casa de banho, a capoeira e toda a criação.
Estes rapazes parece que têm um espírito do desenrasca bem desenvolvido e poderiam ser preciosos na reconstrução do Iraque, em vez dos GNR que tanta falta nos fazem.
quarta-feira, dezembro 03, 2003
O que é que se passa com a TVI ?
Os padrões de qualidade dos programas que passam nesta e noutras estações são efectivamente discutíveis, mas com a saga Big Brother, estamos a assistir a algo perfeitamente inédito: o desperdício de horas semanais de horário dito "nobre" gastos com um programa em coma profundo, moribundo, gasto e, pelo menos nesta série, condenado ao fracasso e à morte. Os directos de Terça Feira parecem autênticos velórios e a Teresa Guilherme transformou-se numa variação de Fernando Rocha mas sem a menor piada ou capacidade de provocar um sorriso que seja.
Há umas semanas atrás, numa das terças feiras, existia uma banca montada a aceitar inscrições para uma semana de férias na casa. A procura desenfriada de qualquer evento capaz de atrair um espectador que seja é triste e deprimente. Os concorrentes que saiem da casa transportam as ilusão da notariedade alcançada na primeira série. Que angústia vê-los a minutos de se aperceberem da tremenda ilusão.
Em situações semelhantes, a SIC denota alguma inteligência adicional, quando coloca as más apostas (entenda-se com pouca audiência) fora da grelha ou a horas de insónias nem que seja para ceder lugar à n-ésima reposição dos malucos do riso.
Que país este, em que a repetição de um episódio dos malucos do riso é o programa mais visto de televisão.
Os padrões de qualidade dos programas que passam nesta e noutras estações são efectivamente discutíveis, mas com a saga Big Brother, estamos a assistir a algo perfeitamente inédito: o desperdício de horas semanais de horário dito "nobre" gastos com um programa em coma profundo, moribundo, gasto e, pelo menos nesta série, condenado ao fracasso e à morte. Os directos de Terça Feira parecem autênticos velórios e a Teresa Guilherme transformou-se numa variação de Fernando Rocha mas sem a menor piada ou capacidade de provocar um sorriso que seja.
Há umas semanas atrás, numa das terças feiras, existia uma banca montada a aceitar inscrições para uma semana de férias na casa. A procura desenfriada de qualquer evento capaz de atrair um espectador que seja é triste e deprimente. Os concorrentes que saiem da casa transportam as ilusão da notariedade alcançada na primeira série. Que angústia vê-los a minutos de se aperceberem da tremenda ilusão.
Em situações semelhantes, a SIC denota alguma inteligência adicional, quando coloca as más apostas (entenda-se com pouca audiência) fora da grelha ou a horas de insónias nem que seja para ceder lugar à n-ésima reposição dos malucos do riso.
Que país este, em que a repetição de um episódio dos malucos do riso é o programa mais visto de televisão.
Vizinhos:
Hoje nas vizinhanças aparecem:
O Mundo Visto do Sofá
Olhos nos olhos
Este não está por perto, mas tem um irresistível ar de Danoninho.
Hoje nas vizinhanças aparecem:
O Mundo Visto do Sofá
Olhos nos olhos
Este não está por perto, mas tem um irresistível ar de Danoninho.
Que filme romântico representa a minha vida amorosa ?
Deu Casablanca
"You must remember this, a kiss is still a
kiss". Your romance is Casablanca. A
classic story of love in trying times, chock
full of both cynicism and hope. You obviously
believe in true love, but you're also
constantly aware of practicality and societal
expectations. That's not always fun, but at
least it's realistic. Try not to let the Nazis
get you down too much.
What Romance Movie Best Represents Your Love Life?
brought to you by Quizilla
"Play it again ... "
Deu Casablanca
"You must remember this, a kiss is still a
kiss". Your romance is Casablanca. A
classic story of love in trying times, chock
full of both cynicism and hope. You obviously
believe in true love, but you're also
constantly aware of practicality and societal
expectations. That's not always fun, but at
least it's realistic. Try not to let the Nazis
get you down too much.
What Romance Movie Best Represents Your Love Life?
brought to you by Quizilla
"Play it again ... "
terça-feira, dezembro 02, 2003
Dois para a frente, três para trás
A propósito da máquina do tempo de alguns artigos atrás, fui consultar o Vol II do guia galáctico do pendura para ver o que ele tem para nos dizer sobre o assunto:
"Um dos maiores problemas das viagens através do tempo não é o de nos podermos acidentalmente tornar-nos o nosso próprio pai ou mãe. O facto de isso acontecer não constitui dificuldade para qualquer família sem preconceitos e bem integrada. (...) O problema base é, muito simplesmente, de gramática, e a obra a consultar sobre este assunto chama-se Guia Prático das Mil e Umas Formas Verbais para o Viajante no Tempo, do Dr. Dan Guiador. O livro ensina-lhe, por exemplo, a descrever qualquer coisa que ia acontecer-lhe no passado, e que você evitou dando um salto de dois dias no futuro. "
"O Restaurante no Fim do Universo" de Douglas Adams
Isto dá que pensar, sobretudo por ter sido escrito astes do George Bush ser presidente dos EUA, não tendo sido, no entanto, o candidato mais votado. Segundo o que o livro indica Bush provavelmente não é o Presidente dos EUA. O tempo correcto do verbo ser a usar neste caso, é o futuro semicondicional modificado subinvertido do conjuntivo passado : Bush sereá sido o presidente dos EUA.
Digo eu, como nota do editor, que o melhor a fazer é não dizer nada ao senhor e deixá-lo convencido que é o tal de presidente eleito democraticamente. Parece que o pobre homem reage mal às pequenas contrariedades.
A propósito da máquina do tempo de alguns artigos atrás, fui consultar o Vol II do guia galáctico do pendura para ver o que ele tem para nos dizer sobre o assunto:
"Um dos maiores problemas das viagens através do tempo não é o de nos podermos acidentalmente tornar-nos o nosso próprio pai ou mãe. O facto de isso acontecer não constitui dificuldade para qualquer família sem preconceitos e bem integrada. (...) O problema base é, muito simplesmente, de gramática, e a obra a consultar sobre este assunto chama-se Guia Prático das Mil e Umas Formas Verbais para o Viajante no Tempo, do Dr. Dan Guiador. O livro ensina-lhe, por exemplo, a descrever qualquer coisa que ia acontecer-lhe no passado, e que você evitou dando um salto de dois dias no futuro. "
"O Restaurante no Fim do Universo" de Douglas Adams
Isto dá que pensar, sobretudo por ter sido escrito astes do George Bush ser presidente dos EUA, não tendo sido, no entanto, o candidato mais votado. Segundo o que o livro indica Bush provavelmente não é o Presidente dos EUA. O tempo correcto do verbo ser a usar neste caso, é o futuro semicondicional modificado subinvertido do conjuntivo passado : Bush sereá sido o presidente dos EUA.
Digo eu, como nota do editor, que o melhor a fazer é não dizer nada ao senhor e deixá-lo convencido que é o tal de presidente eleito democraticamente. Parece que o pobre homem reage mal às pequenas contrariedades.
Frio
caramba. O que hoje andou de frio por essas ruas, por essas vidas. Encolhem e escondem-se os rostos atrás de agasalhos. Passos sempre mais curtos apressados até ao conforto mais próximo. Chegar a casa é melhor do que o costume. Apetece-me um cigarro para aquecer e esquecer o frio de todo o dia. E o sono que não me largou? Acho mesmo que me vou enroscar e deixar-me levar até amanhã. Tomara que aqueça.
caramba. O que hoje andou de frio por essas ruas, por essas vidas. Encolhem e escondem-se os rostos atrás de agasalhos. Passos sempre mais curtos apressados até ao conforto mais próximo. Chegar a casa é melhor do que o costume. Apetece-me um cigarro para aquecer e esquecer o frio de todo o dia. E o sono que não me largou? Acho mesmo que me vou enroscar e deixar-me levar até amanhã. Tomara que aqueça.
segunda-feira, dezembro 01, 2003
Dia Mundial da Luta contra a SIDA
Ainda deixamos pessoas morrer sós. Ainda deixamos países morrerem aos poucos. Ainda achamos que só acontece aos outros.
Linka think.
Ainda deixamos pessoas morrer sós. Ainda deixamos países morrerem aos poucos. Ainda achamos que só acontece aos outros.
Linka think.
2004
Recebi a primeira agenda do ano que aí vem. Dezembro é o mês delas. Dezembro é o mês de tantas coisas, tudo em poucas dezenas de dias. As agendas portam-se como as máquina do tempo, dentro dos seus limites coitadas. Andamos umas páginas para a frente e outras tantas para trás, antevemos o que vai acontecer, revisitamos as que passaram. Nesta agenda não quero marcar reuniões, ou gastos, ou telefones, ou planos, ou projectos, ou listas de tarefas. Quero marcar os filmes que quero ver, as pessoas com quem quero estar, os abraços que quero dar, quero ter um capítulo de música, outro de sonhos, outro dos sorrisos das pessoas. Este ano só quero marcar compromissos com a vontade de sermos felizes.
Recebi a primeira agenda do ano que aí vem. Dezembro é o mês delas. Dezembro é o mês de tantas coisas, tudo em poucas dezenas de dias. As agendas portam-se como as máquina do tempo, dentro dos seus limites coitadas. Andamos umas páginas para a frente e outras tantas para trás, antevemos o que vai acontecer, revisitamos as que passaram. Nesta agenda não quero marcar reuniões, ou gastos, ou telefones, ou planos, ou projectos, ou listas de tarefas. Quero marcar os filmes que quero ver, as pessoas com quem quero estar, os abraços que quero dar, quero ter um capítulo de música, outro de sonhos, outro dos sorrisos das pessoas. Este ano só quero marcar compromissos com a vontade de sermos felizes.
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