Num exercício de auto avaliação, daqueles típicos de início de ano escolar, a professora perguntava porque é que, na tua opinião, as pessoas gostam de ti. A tua resposta explicava que tinha a ver com o facto de teres umas bochechas rechonchudas e queridas.
Hoje as tuas bochechas fazem nove anos, e antes de as vermos pela primeira vez, já havia quem gostasse rores de ti. Desde a ecografia em que se via um minusculo pixel a apagar e a acender e o médico ter explicado que se tratava do teu coração a bater, depois do outro médico ter dito que provavelmente eras um ovo branco (disse que não eras nada). Ainda na barriga da mãe, foste à Expo connosco e ficámos logo a gostar imenso de ti porque passámos à frente das pessoinhas todas em tudo o que era pavilhão. Depois das bochechas se terem dado a conhecer, foram classificadas como património mundial lá de casa, mas também ajuda seres querido, amigo, mimento, brincalhão, medricas, bébé, enjoadinho com os cheiros, refilão, bochecudo, e ingénuo. E teres uma pachorra interminável para os outros dois. E seres bochechudo.
Só para teres uma ideia, o Mário Soares tem umas bochechas muito melhores que as tuas, e mesmo assim, eu gosto muito mais de ti.
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