segunda-feira, novembro 12, 2007
Estratégia
O João Maria recebeu um tabuleiro de Xadrez de um dos amigos. Amigo, o tanas. Estupor do fedelho, aposto que não é ele que vai jogar com o lunetas bochechudo.
Não sei definir os meus conhecimentos em xadrez. Talvez com um exemplo. Da última vez que joguei, estava a fazer cheque ao rei há quatro jogadas, e nem eu nem a minha adversária demos por isso. Também caramba, um homem não pode ser bom em tudo. Eu sou muito bom na cozinha, sofrível na cama e péssimo a jogar xadrez. (por razões óbvias, qualquer comentário a este post será imediatamente eliminado, sobretudo se for escrito por alguém que não tendo provado os meus cozinhados, já jogou xadrez comigo)
Não sei o que me preocupa mais. Se ter que jogar xadrez, se correr o risco do João descobrir que afinal, não sou um super herói. Este é um daqueles mitos, que eu pretendo manter até ele estar um bocadinho mais maduro. Aí pelos quarenta e cinco ou cinquenta. E este tabuleiro não vem nada a calhar.
Por mim o António vai confundir um peão com a chucha e num repente deixa de ser possível jogar. Mas como o Pai é um super herói, vamos buscar o cabo da vassoura, cortamos 24 rodelas com a faca eléctrica da cozinha, usamos os guaches para pintar 12 de branco e doze de preto e o pai vai inventar um jogo muito giro que se joga no mesmo tabuleiro.
Até já tenho um nome para o jogo. Gajas. Hummm. Gajas não que é feio. Vamos chamar-lhe Damas. Hem, quem é que tem boas ideias ? É o super pai.
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