Diz ali num jornal on-line que Portugal vai continuar a apoiar Timor-Leste. No desenvolvimento da notícia, refere-se o facto de Portugal passar a ter um contingente de 252 efectivos na actual Missão Integrada da Organização das Nações Unidas em Timor-Leste.
Tá bem que em 75 saímos de lá assim com a coisa mal resolvida, mas mal voltámos costas, começámos logo a apoiar Timor como se não houvesse amanhã. Apoiámos a Resistência, acolhemos os refugiados no Jamor, apoiámos o referendo, mandámos um barco cheio de jovens aventureiros para águas internacionais que inverteu a marcha assim que avistou a armada Indonésia, cantámos muitas vezes uma música do Trovante, atirámos flores aos riachos, fizemos uma data de minutos de silêncio, compramos café Delta para construir escolas. Caramba. Desde que me conheço que apoio Timor-Leste. Mas a paciência tem limites. Agora que se tornou uma nação independente, desatam todos ao estalo uns com os outros. Aquele povo de bigodinho penugem parece não se entender, nem querer fazer por isso.
Eu acho bem que os apoiemos mais uma vez, mas só mais uma vez, senão também é abuso. E para provar o que digo, acho que devíamos passar a ter um contingente, não de 252 efectivos, mas de 253. Portugal tem um engenheiro empreendedor a comandar os seus destinos, está na altura de nos ultrapassarmos no apoio à jovem nação e de cedermos a Timor Leste um engenheiro à altura do desafio que este povo tem pela frente. O 253º efectivo. O Engº Fernando Santos.
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