Continuo a surpreender-me com as memórias associadas a alguns sentidos. No outro dia, o cheiro da cantina da escola dos príncipes, levou-me até ao “Formigueiro”, o meu colégio castelo. Não me lembro como era a cantina mas o cheiro dos pratos e copos de plástico, dos pudins às cores, era exactamente aquele. O que será feito da Ercília ?
Ontem lá em casa ouviu-se esta canção, mais uma máquina capaz de nos transportar no tempo, até às viagens à Beira Alta, com a minha avó. Como bons burgueses que éramos, ia-mos de táxi, mas não dispensávamos o cancioneiro revolucionário. Do cancioneiro, a maré, como a Beira, ia alta.
Aprende a nadar, companheiro
Aprende a nadar, companheiro
Que a maré se vai levantar
Que a maré se vai levantar
Que a liberdade está a passar por aqui
Que a liberdade está a passar por aqui
Que a liberdade está a passar por aqui
Maré alta
Maré alta
Maré alta
(ajuda a equilibrar o post anterior)
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