Já disse que gosto das entrevistas ao fim da tarde do Carlos Vaz Marques. São um quebra-limpa-mente. Impedem que o trabalho entre comigo casa dentro depois de fazer girar a fechadura. Faz-me um desvio de preocupações. São cuidadas, deixam todo o protagonismo no entrevistado (tanta gente para aprender com CVM).
Antes de ontem entrevistou uma escultora da chamada nova geração: Joana Vasconcelos. Não conhecia a Joana mas conhecia-lhe algumas das peças. Peças de repetição até à exuastão. Espanadores, comprimidos, tampões e gravatas a multiplicar por milhares arrumados numa forma conhecida. Acho graça e reconheço originalidade. Não concordo com os extremos amor ódio sobre as peças. Gosto delas.
O lustre é é de tampões, o sofá de tabletes de aspirina, a baliza é impossível e os direitos são necessáriamente da autora.
Sem comentários:
Enviar um comentário