segunda-feira, junho 20, 2005

Coração na Boca

Episódio I
Festa de anos do G., na piscina da Tia S. e do Tio P. O Manel estava doido com a prancha e saltava alegremente para a água. Sempre de braços juntinho ao corpo, para as braçadeiras não serem arrancadas dos braços pelo mergulho.
Eu estava a acompanhar o João nas suas tentaivas de nadar sem pé. Meio para o tosco, mas lá se ia mantendo à tona de água. De repente começo a ouvir alguns sons de aflição, até que Ana grita: André olha o Manel. Olho para a prancha, lá estava ele, já com os pés na pontinha a ganhar impulso. "Nãããããããõoooo. Manel, faltam as braçadeiras." Riu-se e recuou. "Ah pois faltam". Enquanto lhe punha as braçadeiras avisava-o que ele não pode ir para a água sem as bóias. Uma tia disse-me. Eu avisei-o que ele se ia afogar, mas ele respondeu que já tinha feito aquilo várias vezes.


Episódio II

Baptismo do António Maria. Fim da celebração. Benção final. Padre com a criança na mão a descrever um enorme sinal de cruz. Quando o eleva, é por milímetros que não acerta com a cabeça do António, no candeeiro de ferro (não sei se não seria o botafumeiro) da Igreja com fundo ponteagudo.
Foi mesmo por tão pouco.


Em dois dias, foi por muito pouco que não ficámos a conhecer as urgências pediátricas de Cascais e Amadora-Sintra. Ufa.

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