Vale mais um mês aqui que o ano inteiro lá.
Ao menos a cidade é-nos devolvida em bom estado. Depois de onze meses em desalinho, Agosto revela uma Lisboa quase tranquila. Este ciclo faz de nós emigrantes em casa própria. Estar em Lisboa em Agosto é regressar à nossa aldeia que nos recebe com pompa e circunstância. Em Setembro, sem que nos façamos à estrada, viramos costas ao sossego e emigramos para a confusa metrópole. Ao menos a cidade devolvida em grande estilo. Em Agosto o calor e os incêndios, e o futebol que não começa, e a política que não exerce e tudo está de férias ou em preparativos para a rentrée. Este ano ainda temos umas cassetes roubadas, mas isso é coisa de novela, e uns jogos olímpicos, mas disso nem falo mais. As notícias nacionais e internacionais, dão-nos 5 a 10 minutos de telejornal e os restantes 50 são de "Correio da Manhã" ou de "24 horas".
Mais uma baliza que cai, o que me leva a pensar que após a polémica com o Vítor Baía e a defesa das redes Nacionais, talvez não fosse má ideia que Scolari convocasse todo o governo para guarda redes. Mais um acidente fatal na IP tal. Mais uma bandeira vermelha e mais um que se afoga. E um outro que se divorcia para continuar a receber a pensão. E ainda um que mata a mulher e que suicida (logo agora que era viúvo).
Se não há assunto, não há assunto. Aproveitem para transmitir televisão à hora de ver televisão.
Mais uma sugestão: se as balizas caem nas cabeças dos guarda-redes é sinal que ou as balizas são muito altas, ou os guarda-redes muito baixos. Ou então ambas. Mudem as balizas e os gurada-redes que em vez de traumatismos cranianos passavam a provocar fracturas nos pés.
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