Ora aqui está uma boa notícia "Defendidas quotas para travar entrada de mulheres nos cursos de Medicina". A Carlota e a Gotinha já a comentaram, se bem que a primeira diga que nem tem comentários a fazer(a verdade é que os comentários do blogger são tão mauzinhos que é quase o mesmo que não ter).
Toda a nossa cultura se baseia na existência de uma clara maioria de homens no exercício da nobre profissão de medicina. Sempre se brincou aos médicos, nunca ás médicas. E depois as enfermeiras vão-se embrulhar com quem? Com os seguranças dos hospitais? Com os convalescentes? Haja paciência.
Ainda por cima a média de entrada em medicina neste país é pornográfica. É preciso estar horas e horas fechado em casa a olhar para manuais de biologia, química e matemática para atingir os 19,9 necessários.
Qual é o rapaz de 18 anos que consegue estar mais que duas horas fechado em casa ? Nenhum. A menos que esteja em regime de prisão domiciliária. Resultado: os cursos de medicina estão repletos de raparigas que conhecem os nomes de tudo o que é orgão do nosso corpo, mas que não sabem fazer um bife com ovo a cavalo nem passar uma camisa. Sabem cozer mas as roupas ficam com cicatrizes. A vida sexual destas moças acaba sempre em tragédia porque aproveitam a primeira vez que estão em contacto directo com um orgão do corpo humano masculino para lhe fazer um exame científico mas muito constrangedor.
Qualquer dia, até na tropa vamos encontrar mulheres, ou na política. Alguém imagina o que é ter um primeiro ministro mulher. Pior ainda: uma ministra das finanças.
Se a minha mulher apanha este post não me deixa entrar em casa. Se a Carlota apanha este post não me deixa entrar no emprego. Ou dá-me uma tareia e vou parar ao hospital, e a probabilidade de ser examinado por uma mulher é altíssima. Ai Jesus. Socorro. Quero a minha mãe. Quer dizer. Quero o meu pai.
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