terça-feira, fevereiro 24, 2004

No parapeito
Já sabia que o 100nada andava no ar, visitava-o por vezes e calculava o prazer da escrita pelo enorme gozo da leitura. Disseram-me um dia para espreitar o parapeito, onde uma menina grande, à janela, fazia estendal de coisas bonitas. Li um post "Tu primeiro, eu depois". Disse-me tanto. Os irmãos deviam ser assim. Como Bethânia e Caetano, como Rita e João. Foi depois deste post que nasceu a Caixa de Costura e a responsabilidade, além de muito minha, é repartida entre um Parapeito e o Absolutamente Vazio. A menina deixou a janela e escreveu-o na vidraça, o parapeito está mais vazio. Sei que quando passar por baixo dele, vou sempre levantar os olhos a ver se há roupa pendurada ou flores nas floreiras, sei que um dia hão-de acabar por aparecer.

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