Manel - Pai. Eu quero trocar o meu nome.
Eu – Trocar de nome Manel ?
Manel – Sim. Eu quero trocar de nome.
Eu – Não pode ser. Manel. Não se pode trocar de nome assim só porque se quer.
Manel – É o Jesus que não deixa ?
Eu – Não Manel, não é o Jesus. É um juiz que só deixa trocar de nome se for mesmo muito importante.
Manel – Mas é que é mesmo muito importante.
Eu - Mas é mesmo muito importante porquê Manel?
Manel – Quero chamar-me Ronaldinho ... Ronaldinho Maria.
quinta-feira, julho 20, 2006
terça-feira, julho 18, 2006
Vidas
A seguir a Camões, José Cid é o poeta zarolho mais conhecido deste país. Este homem não salvou os Lusíadas, mas salvou-nos a todos de uma infância e juventude a ouvir António Calvário e Madalena Iglésias. Este homem é um herói. Para quem não acredita em jornalismo sério, a TVI ontem entrevistou-o, e o resultado foi o melhor momento televisivo do ano.
Para quem já sabia que o Rui Veloso é pai do Rock Português, ficou a saber que o Camões do século XXI é a mãe. Não consegui nenhuma imagem do momento da concepção (ainda bem porque não prometia ser nada bonito), mas temos imagens, gentilmente cedidas pela Funda São (desde já aviso que os conteúdos deste blog podem ferir os leitores mais impressionáveis), do momento logo a seguir ao parto. Uma imagem ternurenta com o recém nascido rock português em cima do (baixo) ventre de sua mãe, ocultando-lhe as vergonhas.
Para quem já sabia que o Rui Veloso é pai do Rock Português, ficou a saber que o Camões do século XXI é a mãe. Não consegui nenhuma imagem do momento da concepção (ainda bem porque não prometia ser nada bonito), mas temos imagens, gentilmente cedidas pela Funda São (desde já aviso que os conteúdos deste blog podem ferir os leitores mais impressionáveis), do momento logo a seguir ao parto. Uma imagem ternurenta com o recém nascido rock português em cima do (baixo) ventre de sua mãe, ocultando-lhe as vergonhas.
segunda-feira, julho 17, 2006
Devotos
Quem sai do meu prédio, se virar à direita e andar uns cinquenta metros, depara-se com as IURD (ex cinema Império) frequentada maioritariamente por brasileiros e africanos, se virar à esquerda e andar uns cinquenta metros, depara-se com uma igreja ortodoxa frequentada por maioritariamente por emigrantes de leste. Esta última, tem mais ar de igreja que a primeira, e fica em frente às paragens de autocarro.
Foi na paragem de autocarro, que encontramos a vizinha e que nos detivemos uns minutos à conversa. O António ao nosso colo, o João Maria e o Manel com alguma soltura de rédea. Resolveram entrar na igreja e ficaram-se pelos primeiros metros do templo ainda ao alcance da vista, de quem conversa junto à paragem. A conversa distrai-me dos Marias mais velhos. Retomo-lhes a atenção porque já os ouço a discutir quase a roçar a agressão física. Discutem alegremente os rituais religiosos. “Primeiro tens que te benzer” Grita o João “Fazes assim. E lá ensina o Manel a benzer-se”. O Manel está ajoelhado já de mãos unidas, à entrada da Igreja e respondia-lhe “Não é preciso nada disso. É assim que se reza.” O João insistia que ele é que sabia porque ele é que ia à catequese. Interrompi a discussão e levei-os dali para fora antes que as posições se extremassem. Ainda tentei dizer-lhes que a forma não era muito importante e que mais importante para o Jesus era eles não discutirem tanto e serem amigos. O Jesus é um personagem estranho para eles, porque além de ser o rapaz que teve aquele azar da cruz, também é o homem da muleta que arruma carros lá na rua e que de manhã está sóbrio, mas à tarde nem por isso. Depois, o João insiste que a catequista Gina, lhe diz que a forma é importante e que se deve benzer. Eu nem sabia que era permitido às catequistas chamarem-se Gina, e não confio muito naquela mulher de óculos. As catequistas deviam chamar-se Marta, Maria, Maria de Fátima, na pior das hipóteses Madalena. Gina não. Gina é o nome da histórica revista, totalmente impressa a cores, que durante décadas, antes dos canais da TV Cabo, da Internet, e dos festivais eróticos, manteve acesa a chama da pornografia em Portugal.
Para o ano ou a mulher muda de nome, ou a paróquia muda de catequista ou o João muda de paróquia. Amen.
Foi na paragem de autocarro, que encontramos a vizinha e que nos detivemos uns minutos à conversa. O António ao nosso colo, o João Maria e o Manel com alguma soltura de rédea. Resolveram entrar na igreja e ficaram-se pelos primeiros metros do templo ainda ao alcance da vista, de quem conversa junto à paragem. A conversa distrai-me dos Marias mais velhos. Retomo-lhes a atenção porque já os ouço a discutir quase a roçar a agressão física. Discutem alegremente os rituais religiosos. “Primeiro tens que te benzer” Grita o João “Fazes assim. E lá ensina o Manel a benzer-se”. O Manel está ajoelhado já de mãos unidas, à entrada da Igreja e respondia-lhe “Não é preciso nada disso. É assim que se reza.” O João insistia que ele é que sabia porque ele é que ia à catequese. Interrompi a discussão e levei-os dali para fora antes que as posições se extremassem. Ainda tentei dizer-lhes que a forma não era muito importante e que mais importante para o Jesus era eles não discutirem tanto e serem amigos. O Jesus é um personagem estranho para eles, porque além de ser o rapaz que teve aquele azar da cruz, também é o homem da muleta que arruma carros lá na rua e que de manhã está sóbrio, mas à tarde nem por isso. Depois, o João insiste que a catequista Gina, lhe diz que a forma é importante e que se deve benzer. Eu nem sabia que era permitido às catequistas chamarem-se Gina, e não confio muito naquela mulher de óculos. As catequistas deviam chamar-se Marta, Maria, Maria de Fátima, na pior das hipóteses Madalena. Gina não. Gina é o nome da histórica revista, totalmente impressa a cores, que durante décadas, antes dos canais da TV Cabo, da Internet, e dos festivais eróticos, manteve acesa a chama da pornografia em Portugal.
Para o ano ou a mulher muda de nome, ou a paróquia muda de catequista ou o João muda de paróquia. Amen.
sexta-feira, julho 14, 2006
Eu googlo, tu googlas, ele googla ...
Ainda me surpreendo quando descubro que algumas das visitas da caixa de costura, o fazem após googlar coisas estranhas. Na mais recente investigação descubro duas pesquisas que as enviaram para aqui
“Fotos de mulheres a fazer chichi”
“Pôr-se sócio do Noddy”
Tenho dificuldades em descobrir qual a mais estranha, mas opto pela segunda. O Noddy é um personagem de ficção, da mesma autora dos cinco, dos sete, do colégio das quatro torres e das gémeas. O Noddy é um taxista, uma espécie de Zé Manel, mas menos perspicaz. Nunca vi o Noddy cobrar dinheiro pelo transporte dos passageiros pelo que a ideia de ser sócio de um boneco, ainda é mais triste, pelo facto deste não apresentar rendimentos decorrentes da sua actividade.
Quanto às fotos das mulheres a fazer chichi tenho algumas reservas. Experimente googlar com “fotos de mulheres a fazer xixi”, pode ser que tenha mais sorte na pesquisa. Informo-o que as mulheres urinam sentadas (a menos que tenham adquirido o magnífico funil à venda na D-mail que lhes permite fazer xixi como os homens: de pé e com as mãos ocupadas) e que uma pesquisa por “mulheres sentadas” lhe devolverá resultados com o mesmo tipo de conteúdos. Entretanto, aproveite e pesquise “Psicanalista” juntamente com o nome da região onde vive, pode ser que encontre a ajuda que ouso sugerir que necessita.
“Fotos de mulheres a fazer chichi”
“Pôr-se sócio do Noddy”
Tenho dificuldades em descobrir qual a mais estranha, mas opto pela segunda. O Noddy é um personagem de ficção, da mesma autora dos cinco, dos sete, do colégio das quatro torres e das gémeas. O Noddy é um taxista, uma espécie de Zé Manel, mas menos perspicaz. Nunca vi o Noddy cobrar dinheiro pelo transporte dos passageiros pelo que a ideia de ser sócio de um boneco, ainda é mais triste, pelo facto deste não apresentar rendimentos decorrentes da sua actividade.
Quanto às fotos das mulheres a fazer chichi tenho algumas reservas. Experimente googlar com “fotos de mulheres a fazer xixi”, pode ser que tenha mais sorte na pesquisa. Informo-o que as mulheres urinam sentadas (a menos que tenham adquirido o magnífico funil à venda na D-mail que lhes permite fazer xixi como os homens: de pé e com as mãos ocupadas) e que uma pesquisa por “mulheres sentadas” lhe devolverá resultados com o mesmo tipo de conteúdos. Entretanto, aproveite e pesquise “Psicanalista” juntamente com o nome da região onde vive, pode ser que encontre a ajuda que ouso sugerir que necessita.
quinta-feira, julho 13, 2006
Coupling
Já aqui falei desta série que apanho ao acaso no "People and Art's". O site da série contém frases dos personagens. A partilhar:
"Jane’s breasts scare me. They’re like Mickey Mouse’s ears. Whichever way she turns, they’re still facing you."
"You’ve never understood about bottoms, Jane. Having a bottom is like living with the enemy. Not only do they spend their lives slowly inflating, they flirt with men while we’re looking the other way."
"He works in pizza delivery, which just answers all your prayers, doesn’t it? Man, motorbike, has own food!"
"If I don’t like a woman, if there’s no chemistry, if I’m not attracted to her, then I don’t lead her on, I just get out of there... every time, before she even wakes up."
"We are men. We are different. We have only one word for soap. We do not own candles. We have never seen anything of any value in a craft shop. We do not own magazines full of photographs of celebrities with their clothes on."
"I need breasts with brains. I don’t mean individual brains, obviously... I mean, not a brain each. You know, I like intelligent women, but you’ve got to draw the line somewhere... I think breast brains would be over-egging the woman pudding."
"Jane’s breasts scare me. They’re like Mickey Mouse’s ears. Whichever way she turns, they’re still facing you."
"You’ve never understood about bottoms, Jane. Having a bottom is like living with the enemy. Not only do they spend their lives slowly inflating, they flirt with men while we’re looking the other way."
"He works in pizza delivery, which just answers all your prayers, doesn’t it? Man, motorbike, has own food!"
"If I don’t like a woman, if there’s no chemistry, if I’m not attracted to her, then I don’t lead her on, I just get out of there... every time, before she even wakes up."
"We are men. We are different. We have only one word for soap. We do not own candles. We have never seen anything of any value in a craft shop. We do not own magazines full of photographs of celebrities with their clothes on."
"I need breasts with brains. I don’t mean individual brains, obviously... I mean, not a brain each. You know, I like intelligent women, but you’ve got to draw the line somewhere... I think breast brains would be over-egging the woman pudding."
Sem palavras
Foi como o homem ficou depois da cabeçada do careca ao italiano. Esteve a ver a final do campeonato do mundo com o filho e explicou-lhe que aquele jogador genial se ia retirar. O rapaz não percebia bem porquê. Ele falou-lhe no mérito de saber escolher a hora de saída, encontrar a derivada nula na linha da carreira para evitar o desconforto do declínio, marcar retinas com grandes exibições, tornar-se um modelo, um ícone, como Maradona, Platini, Eusébio, Pélé. Admirados e respeitados por milhões. Valorizar a imagem construída durante mais do que uma década. Nem de propósito, dez minutos depois, o careca é expulso por agressão. O pai atrapalhado olhou para o filho que resolveu nem dizer nada. Naquela idade, os filhos não confessam que já passaram a fase d' "o meu pai sabe tudo sobre todas as coisas".
Nota: Obrigado ao Pedro pelo envio da imagem que é fabulosa.
Nota: Obrigado ao Pedro pelo envio da imagem que é fabulosa.
sexta-feira, julho 07, 2006
Milagre
Ontem foi retirada uma chucha espanhola do mercado porque os furos da coroa não tinham todos o mesmo diâmetro e porque a corrente se podia partir. Num só produto risco de asfixia e de estrangulamento.
Congratulo-me pela maioria de nós ter sobrevivido quase intacta à infância em situações extremas. Recordo que os nossos pais não usufruíram do precioso auxilio das entidades que zelam pela segurança dos mais novos.
Nós sobrevivemos por milagre. Se aqui estamos à volta de um blog foi por intervenção divina Dele (que ainda me há-de explicar aquele penalty contra Portugal). As tampas das nossa canetas nunca tiveram furos, o plástico, a tinta das paredes dos quartos e dos móveis eram tóxicos, crescemos em casa cheias de alcatifas (algumas tinham 5 cms de altura), não tívemos aparelhos de aerossóis, as nossa fraldas foram de pano e fechavam-se com alfinetes de dama, andámos de carro sem cadeiras, sem cintos e não havia cá monovolumes (se um casal tinha 5 filhos iam os 5 enfiados no banco de trás), no carnaval tivemos acesso a bombas de pequeno e médio porte, as carrinhas das escolas não estavam preparadas para nos transportar, não tivemos joelheiras, cotoveleiras, e capacetes para andar de bicicleta e de patins, nascemos em maternidades que nunca estariam abertas à luz dos actuais padrões, a maioria dos produtos que ingeríamos não tinha prazo de validade, muitos de nós chegaram a provar o UHU, os nossos filetes sempre foram fritos em óleo e chegavam a ter espinhas (nada de douradinhos da Iglo confeccionados no forno), tívemos que tomar Óleo de Fígado de Bacalhau, as seringas e as agulhas com que fomos vacinados eram reutilizáveis e as alergias, a existir, eram à penicilina.
Parabéns, somos uma geração de sobreviventes. Termino com um apelo encarecido às autoridades:
Por favor, obriguem a UHU a colocar o prazo de validade na embalagem. Se algum desses pequenos mais afoitos, quiser provar cola tudo, ao menos que o faça com material dentro do prazo.
Congratulo-me pela maioria de nós ter sobrevivido quase intacta à infância em situações extremas. Recordo que os nossos pais não usufruíram do precioso auxilio das entidades que zelam pela segurança dos mais novos.
Nós sobrevivemos por milagre. Se aqui estamos à volta de um blog foi por intervenção divina Dele (que ainda me há-de explicar aquele penalty contra Portugal). As tampas das nossa canetas nunca tiveram furos, o plástico, a tinta das paredes dos quartos e dos móveis eram tóxicos, crescemos em casa cheias de alcatifas (algumas tinham 5 cms de altura), não tívemos aparelhos de aerossóis, as nossa fraldas foram de pano e fechavam-se com alfinetes de dama, andámos de carro sem cadeiras, sem cintos e não havia cá monovolumes (se um casal tinha 5 filhos iam os 5 enfiados no banco de trás), no carnaval tivemos acesso a bombas de pequeno e médio porte, as carrinhas das escolas não estavam preparadas para nos transportar, não tivemos joelheiras, cotoveleiras, e capacetes para andar de bicicleta e de patins, nascemos em maternidades que nunca estariam abertas à luz dos actuais padrões, a maioria dos produtos que ingeríamos não tinha prazo de validade, muitos de nós chegaram a provar o UHU, os nossos filetes sempre foram fritos em óleo e chegavam a ter espinhas (nada de douradinhos da Iglo confeccionados no forno), tívemos que tomar Óleo de Fígado de Bacalhau, as seringas e as agulhas com que fomos vacinados eram reutilizáveis e as alergias, a existir, eram à penicilina.
Parabéns, somos uma geração de sobreviventes. Termino com um apelo encarecido às autoridades:
Por favor, obriguem a UHU a colocar o prazo de validade na embalagem. Se algum desses pequenos mais afoitos, quiser provar cola tudo, ao menos que o faça com material dentro do prazo.
quinta-feira, julho 06, 2006
Paris
terça-feira, julho 04, 2006
Meias Finais
João – Quem é que ainda está no campeonato ?
Eu – A França, Portugal, a Alemanha e a Itália.
Manel – A Alemanhia joga com Portugal ?
Eu – Ainda não se sabe.
Manel – Eu gosto desse nome. Agora sou da Alemanhia.
João – E se a Alemanha jogar com Portugal ?
Manel – Sou de quem ganhar.
Eu – A França, Portugal, a Alemanha e a Itália.
Manel – A Alemanhia joga com Portugal ?
Eu – Ainda não se sabe.
Manel – Eu gosto desse nome. Agora sou da Alemanhia.
João – E se a Alemanha jogar com Portugal ?
Manel – Sou de quem ganhar.
segunda-feira, julho 03, 2006
domingo, julho 02, 2006
Fora de Jogo
À medida que Portugal avança no campeonato do Mundo, cresce o entusiasmo à volta da equipa das quinas. Em casa, já somos cinco a torcer com igual entusiasmo. Os tempos de perguntas do estilo “Quais são os nossos ?”, ou “Como é possível ficar assim por causa de um jogo? Afinal de contas é só um jogo.” já lá vai. Desde os oitavos, que todos lá em casa se assemelham em tudo a verdadeiros adeptos do desporto rei. Eu, a Ana e o João Maria adeptos convictos de Portugal. O Manel Maria, que tende a ser insistentemente do contra, já foi adepto do Brasil, do Togo, da Argentina, de Espanha e da Holanda. Aderiu à causa lusa após ameaça de expulsão de casa e de humilhação pública com arremesso de ovos, caso fosse para a janela festejar algum golo Holandês. O António não faz a mínima ideia do que é Portugal, nem qualquer outro país, não sabe distinguir a relva do estádio, da relva do País dos Teletubbies, mas se os irmãos estão ao pé dos pais aos berros para a televisão, não há razão aparente para que ele não esteja.
Ontem, na sequência de um aniversário de uma tia velhota, vimos o jogo entre tios e primos e amigos dos tios. Foi então que cheguei a uma brilhante conclusão: a escolha de parceiros para assistir a um jogo de futebol deve, pelo menos, ser tão cuidadosa como a escolha de parceiros para umas férias, ou a escolha de parceiros sexuais. O resultado pode ser desastroso se não tomarmos todas as precauções. O pontapé de baliza, o pontapé de canto, os cartões amarelos na mesma partida, os cartões amarelos nas partidas anteriores, o árbitro e os fiscais, os lançamentos de linha lateral, o castigo máximo e o fora de jogo. Ai o fora de jogo. O infeliz que inventou o fora de jogo deve ter-se suicidado quando o tentou explicar a algumas pessoas. E ontem, quando estava tudo a correr assim assim, o Hélder Postiga tinha que marcar um golo em fora de jogo para animar ainda mais, o sofrimento do próprio jogo. Hélder obrigadinho, nem tenho palavras. Para quem não queira interferir com a demais assistência aqui vão algumas palavras:
Não guinche quando a equipa adversária estiver prestes a marcar;
Lembre-se : depois do intervalo as equipas trocam de campo;
Para identificar a equipa de Portugal, assista ao hino. Quando tocar a Portuguesa são os que estão no meio da relva a abrir e a fechar a boca;
Não insulte os jogadores da sua equipa. As paredes têm ouvidos, e nessa frequência ainda os têm mais;
Se o jogo lhe causa irritação, tome uns Valiums umas duas horas antes. Vai ver que nem dá pela irritação;
O golo de ouro já não existe pelo que não vale a pena tentar recordar as respectivas regras;
O futebol não é um jogo de azar e de sorte;
As decisões por penaltys, envolvem uma série de cinco grandes penalidades, depois logo se vê. Cada equipa marca um alternadamente e não cinco de enfiada;
Por muito estranho que possa parecer, no prolongamento as equipas voltam a trocar de campo e no intervalo do prolongamento também;
Não, o Baía já não joga pela selecção;
Valha-nos que não acabou mal, porque juro que cheguei a temer o pior.
Ontem, na sequência de um aniversário de uma tia velhota, vimos o jogo entre tios e primos e amigos dos tios. Foi então que cheguei a uma brilhante conclusão: a escolha de parceiros para assistir a um jogo de futebol deve, pelo menos, ser tão cuidadosa como a escolha de parceiros para umas férias, ou a escolha de parceiros sexuais. O resultado pode ser desastroso se não tomarmos todas as precauções. O pontapé de baliza, o pontapé de canto, os cartões amarelos na mesma partida, os cartões amarelos nas partidas anteriores, o árbitro e os fiscais, os lançamentos de linha lateral, o castigo máximo e o fora de jogo. Ai o fora de jogo. O infeliz que inventou o fora de jogo deve ter-se suicidado quando o tentou explicar a algumas pessoas. E ontem, quando estava tudo a correr assim assim, o Hélder Postiga tinha que marcar um golo em fora de jogo para animar ainda mais, o sofrimento do próprio jogo. Hélder obrigadinho, nem tenho palavras. Para quem não queira interferir com a demais assistência aqui vão algumas palavras:
Não guinche quando a equipa adversária estiver prestes a marcar;
Lembre-se : depois do intervalo as equipas trocam de campo;
Para identificar a equipa de Portugal, assista ao hino. Quando tocar a Portuguesa são os que estão no meio da relva a abrir e a fechar a boca;
Não insulte os jogadores da sua equipa. As paredes têm ouvidos, e nessa frequência ainda os têm mais;
Se o jogo lhe causa irritação, tome uns Valiums umas duas horas antes. Vai ver que nem dá pela irritação;
O golo de ouro já não existe pelo que não vale a pena tentar recordar as respectivas regras;
O futebol não é um jogo de azar e de sorte;
As decisões por penaltys, envolvem uma série de cinco grandes penalidades, depois logo se vê. Cada equipa marca um alternadamente e não cinco de enfiada;
Por muito estranho que possa parecer, no prolongamento as equipas voltam a trocar de campo e no intervalo do prolongamento também;
Não, o Baía já não joga pela selecção;
Valha-nos que não acabou mal, porque juro que cheguei a temer o pior.
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