quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Que trapalhada

A mesma dor, o mesmo fim. A mesma doença que teimam dizê-la prolongada. Prolongada uma merda. Antes cruel, fria e despida de todos os escrúpulos. Injusta e desequilibrada como as forças numa alavanca.
E esse mesmo local, as mesmas lágrimas. Que trapalhada dizias tu. Que trapalhada amigo.
Havia de ser um acorde de Keith Jarrett em Colónia, ou uma canção do Fanhais, ou uma carta lida em voz alta. Ouviam-se mal as palavras ali atrás. Diziam da força com que te agarraste no convés do navio varrido pelas vagas imensas. Essa mesma força que te arrancaram à bruta e se fez estéril no brutal confronto. Havia de ser mais fácil. Que trapalhada.

3 comentários:

Carlota disse...

:(

Anónimo disse...

:'(

um beijinho.

Anónimo disse...

É

Estender uma mão. Sei lá.
Fizeste-o.
Julgo que te tenho visto fazê-lo muitas vezes. Só pode apaziguar.



TF