terça-feira, janeiro 31, 2012
A reforma de Cavaco Silva III
Qual Lucho, qual Djaló ... Cavaco no Barcelona (carregar aqui) e os problemas da reforma estão resolvidos
segunda-feira, janeiro 30, 2012
A reforma de Cavaco Silva II
O país futebolístico está agitado e o tema domina as conversas e notícias desta segunda feira de manhã.
De benfiquistas eufóricos por terem aumentado a diferença pontual para o Porto, a Sportinguistas satisfeitos por terem ganho o primeiro jogo de 2012 a portistas revoltados por terem sido roubados pela arbitragem ao mesmo tempo que o Benfica foi beneficiado.
Cavaco Silva, sempre atento ao desconforto alheio, já veio deitar água na fervura, com as seguintes declarações:
"Os adeptos do Porto não têm razões para considerarem que o Benfica foi beneficiado. O golo do Feirense na realidade foi inválido, porque é precedido de um golo mal anulado ao Feirense."
"É verdade que o Porto foi prejudicado, mas em tempos de crise temos que respeitar prioridades. Pinto da Costa, tal como eu, apercebeu-se que a sua reforma não vai dar para as despesas e naturalmente começou a cortar nas luvas aos árbitros."
"As vitórias são como o bolo Rei. Sabem melhor em Janeiro"
De benfiquistas eufóricos por terem aumentado a diferença pontual para o Porto, a Sportinguistas satisfeitos por terem ganho o primeiro jogo de 2012 a portistas revoltados por terem sido roubados pela arbitragem ao mesmo tempo que o Benfica foi beneficiado.
Cavaco Silva, sempre atento ao desconforto alheio, já veio deitar água na fervura, com as seguintes declarações:
"Os adeptos do Porto não têm razões para considerarem que o Benfica foi beneficiado. O golo do Feirense na realidade foi inválido, porque é precedido de um golo mal anulado ao Feirense."
"É verdade que o Porto foi prejudicado, mas em tempos de crise temos que respeitar prioridades. Pinto da Costa, tal como eu, apercebeu-se que a sua reforma não vai dar para as despesas e naturalmente começou a cortar nas luvas aos árbitros."
"As vitórias são como o bolo Rei. Sabem melhor em Janeiro"
sexta-feira, janeiro 20, 2012
Reforma de Aníbal Cavaco Silva
"Exmo Sr Aníbal:
Junto enviamos o orçamento solicitado para transformar em marquises todas as varandas do palácio de Belém.
Cientes de que a sua reforma não é suficiente para fazer face às despesas apresentadas, temos uma linha de crédito muito jeitosa, capaz de atenuar em suaves prestações tão avultado investimento.
Com os melhores cumprimentos
ALV Lda Alúminios Lacados e Vidros"
Junto enviamos o orçamento solicitado para transformar em marquises todas as varandas do palácio de Belém.
Cientes de que a sua reforma não é suficiente para fazer face às despesas apresentadas, temos uma linha de crédito muito jeitosa, capaz de atenuar em suaves prestações tão avultado investimento.
Com os melhores cumprimentos
ALV Lda Alúminios Lacados e Vidros"
quarta-feira, janeiro 18, 2012
Ai Portugal Portugal
Era uma vez, há muitos anos atrás, um Navio muito muito grande. Não tinha grandes condições e por isso mesmo, o comandante desse navio recebeu muito dinheiro para o modernizar. Motores, leme e casco tinham que ser renovados e depois disso, mas só depois, deveria o dinheiro servir para melhorar os camarotes, as infra estruturas e dotar o navio de serviços de boa qualidade que atraíssem os futuros passageiros. Acontece que o comandante desse navio, preferiu gastar o dinheiro com o embelezamento do navio e fez uma sala de jantar enorme, e um centro cultural, e pintou muitas coisas e colocou marquises em tudo o que era varanda para o mar. Depois dele outros comandantes vieram. Uns investiram muito na educação e nos salários dos tripulantes, outros pediram mais dinheiro emprestado para promover o navio, outros acharam que o navio devia ser escoltado por dois lindos submarinos, outros continuaram a adornar o navio esquecendo-se que o leme, o motor e o casco, embora com bom ar, não conseguiam suportar grandes viagens.
Era uma vez uma ilha onde havia gente que queria ver o navio de perto, em especial uma gorda alemã e um anão francês. E pediram e exigiram e ordenaram que o navio se aproximasse da ilha e que para tal ser possível, o navio tinha que conseguir passar no estreito Deficit que tinha águas muito baixas e portanto o navio tinha que conseguir manobrar muito bem.
O comandante do navio aproximou-se da ilha e fez um rombo no casco. Para tornar o navio mais leve começou por atirar borda fora bens essenciais do navio. E fê-lo uma, duas, três vezes, e quando chegou a quarta vez foi ele próprio atirado borda fora e substituído por outro comandante. Este outro comandante ainda é mais bruto que o anterior e atira fora tudo o que encontra pela frente. A tripulação inclusive.
A embarcação não consegue navegar no estreito Deficit, o rombo no casco é imenso, o navio já tombou e com ele grande parte da tripulação. O motor está encravado, e o leme desgovernado. A gorda e o anão gritam ordens para o comandante que parece não saber o que fazer. Para ajudar, o bote salva vidas, vem-se a descobrir, tem um rombo proporcionalmente maior que o do navio e o comandante do bote parece ter perdido o discernimento, se é que alguma vez o teve.
Até hoje, nenhum dos comandantes do navio está acusado de coisa alguma ou em prisão domiciliária, e o primeiro até é comandante honoris causa da embarcação. Os outros operam em companhias estrangeiras em lugares de maior ou menor destaque e parece que um deles está na ilha ao lado da gorda e do anão a dar ordens para o navio.
terça-feira, janeiro 10, 2012
Declaraçon
É só uma ideia. Ás tantas até meia parva. A verdade é que o tema não convida a grande seriedade, e tem-se gasto tanto tempo a discutir se fulano e sicrano é Maçon ou não, que não me parece mal pensado, mais não seja para poupar tempo.
Aparentemente, só nas tais reuniões é que usam os aventais, os colares e uns títulos meios estranhos que incluem adjectivos em graus superlativos. Parece que o problema é identificar Maçons, e os ditos não envergam t-shirts com a frase "Para sua inforMaçon, eu sou". Isto leva-me à teoria que isto de ser Maçon é coisa com pronúncia do norte, ao estilo de "O Porto é uma naçon". Se fosse coisa aqui de Lisboa, seriam Mações ou Maçãos. Maçons é coisa do Porto. Só pode. Dizia eu, que talvez não fosse má ideia, uns óculos que permitissem distinguir os Maçons dos restantes indivíduos. Punham-se os óculos e quem fosse Maçon aparecia de avental, ou a preto e branco, ou a 2D, ou assim mais alto ou qualquer coisa.
E pronto. Era isto.
Palavra de honra, acabava-se com a agitaçon, e em caso de dúvida, tínhamos a confirMaçon.
Aparentemente, só nas tais reuniões é que usam os aventais, os colares e uns títulos meios estranhos que incluem adjectivos em graus superlativos. Parece que o problema é identificar Maçons, e os ditos não envergam t-shirts com a frase "Para sua inforMaçon, eu sou". Isto leva-me à teoria que isto de ser Maçon é coisa com pronúncia do norte, ao estilo de "O Porto é uma naçon". Se fosse coisa aqui de Lisboa, seriam Mações ou Maçãos. Maçons é coisa do Porto. Só pode. Dizia eu, que talvez não fosse má ideia, uns óculos que permitissem distinguir os Maçons dos restantes indivíduos. Punham-se os óculos e quem fosse Maçon aparecia de avental, ou a preto e branco, ou a 2D, ou assim mais alto ou qualquer coisa.
E pronto. Era isto.
Palavra de honra, acabava-se com a agitaçon, e em caso de dúvida, tínhamos a confirMaçon.
segunda-feira, janeiro 09, 2012
Agradecimento
Só para dizer que quarta feira vou ver o Sporting. Além de levar o do meio ao futebol, aproveito para lhes agradecer o empate de Sábado. Levo uma rede à volta para minha segurança, e se forem espertos ainda põem a minha foto nos corredores de acesso aos balneários.
quinta-feira, janeiro 05, 2012
Ainda 2012
Nunca houve um ano tão maltratado à nascença. Se Santana Lopes comentasse o início deste ano diria que era um bebé na incubadora, em que todos passavam por lá só para lhe espetar com um par de bofetadas nas fuças. Salvo raras excepções, todos se referem a este ano, com um dos que “mais vale que passe depressa que será de más memórias”. Ora caramba e só para embirrar vai ter um dia a mais que os passados três. Bem feito, é bissexto.
A vantagem de se nascer assim, feio e indesejado, vem da história do patinho feio. O que vier de bom será sempre um ganho, e às tantas dá cisne em 2012. Até parece que 2011 foi uma beleza. O Pedro foi para o lugar do José, e o Aníbal substitui-se a si próprio com o extra de comunicar por Facebook, não obstante passámos a ser governados pela gorda alemã e pelo anão francês, o Benfica não foi campeão, o verão começou em Setembro e acabou em Outubro, o Miguel Sousa Tavares publicou um livro, as empresas faliram, houve rádios que ainda passaram Delfins, o número de desempregados cresceu exponencialmente, Alcochete só vai ser conhecido pela Academia do Sporting e pelo Outlet, TGV continua a ser a sigla de Tequilla Gin e Vodka, a TVI continuou a fazer televisão TVI, a geração Diolinda indignou-se com a triste condição que já se previa há anos, os BRIC foram BRIC e os PIG foram PIG, não ganhámos o festival da canção, e o fado foi património imaterial esgotando o plafond de uma década da capacidade para ouvir fado.
Posto isto, não há razões evidentes para não inverter a derivada deste ano. 2012 há-de ser bom e não merece tanta falta de consideração. Um ano novo é isso mesmo. Novo. Por estrear. Fazê-lo melhor compete-nos a nós. Deolindos e não deolindos. Se os Maias previram o fim do mundo para 2012, deixo já a ressalva que a Maia (que pelo apelido deve ser familiar) também prevê muita coisa que não acontece. Ainda por cima, na altura dos Maias não havia silicone, pelo que não deviam ser grande espingarda no que toca a previsões.
Toca lá a fazer de 2012 um ano simpático antes que ele se transforme num ano trisexto, e antes que aumentam o IVA e acabem com dois feriados civis, dois religiosos e vendam mais cenas a empresas geridas por pessoas com olhos pequenos e semi cerrados.
A vantagem de se nascer assim, feio e indesejado, vem da história do patinho feio. O que vier de bom será sempre um ganho, e às tantas dá cisne em 2012. Até parece que 2011 foi uma beleza. O Pedro foi para o lugar do José, e o Aníbal substitui-se a si próprio com o extra de comunicar por Facebook, não obstante passámos a ser governados pela gorda alemã e pelo anão francês, o Benfica não foi campeão, o verão começou em Setembro e acabou em Outubro, o Miguel Sousa Tavares publicou um livro, as empresas faliram, houve rádios que ainda passaram Delfins, o número de desempregados cresceu exponencialmente, Alcochete só vai ser conhecido pela Academia do Sporting e pelo Outlet, TGV continua a ser a sigla de Tequilla Gin e Vodka, a TVI continuou a fazer televisão TVI, a geração Diolinda indignou-se com a triste condição que já se previa há anos, os BRIC foram BRIC e os PIG foram PIG, não ganhámos o festival da canção, e o fado foi património imaterial esgotando o plafond de uma década da capacidade para ouvir fado.
Posto isto, não há razões evidentes para não inverter a derivada deste ano. 2012 há-de ser bom e não merece tanta falta de consideração. Um ano novo é isso mesmo. Novo. Por estrear. Fazê-lo melhor compete-nos a nós. Deolindos e não deolindos. Se os Maias previram o fim do mundo para 2012, deixo já a ressalva que a Maia (que pelo apelido deve ser familiar) também prevê muita coisa que não acontece. Ainda por cima, na altura dos Maias não havia silicone, pelo que não deviam ser grande espingarda no que toca a previsões.
Toca lá a fazer de 2012 um ano simpático antes que ele se transforme num ano trisexto, e antes que aumentam o IVA e acabem com dois feriados civis, dois religiosos e vendam mais cenas a empresas geridas por pessoas com olhos pequenos e semi cerrados.
terça-feira, janeiro 03, 2012
Jantar animado
O Sirenes tem esta tendência de imitar as piadas dos mais velhos. Mesmo quando são parvas, como é o caso. Quando perguntam a alguém
- Quantos anos tens?
Perante a resposta, e quando estão na parvoeira, resolvem perguntar "Anos com U ou com O?" E riem-se muito.
O Sirenes tentou fazer a graça com o do meio:
- Que idade tens?
- 10
- Idade com O ou com U?
Além dos risos, o mais velho ainda comentou:
- António, estás no ponto para ser concorrente da casa dos segredos.
- Quantos anos tens?
Perante a resposta, e quando estão na parvoeira, resolvem perguntar "Anos com U ou com O?" E riem-se muito.
O Sirenes tentou fazer a graça com o do meio:
- Que idade tens?
- 10
- Idade com O ou com U?
Além dos risos, o mais velho ainda comentou:
- António, estás no ponto para ser concorrente da casa dos segredos.
segunda-feira, janeiro 02, 2012
Olé 2012
Desta vez nem passas, nem subir para uma cadeira, nem roupa interior azul. O azul não combina com as minhas vergonhas, as passas desagradam-me e estava com o Sirenes às cavalitas, e subir para a cadeira era um número arriscadíssimo. Desta vez, em boa companhia de família, amigos e conhecidos, só o champanhe, muitos votos de Feliz 2012, tanta música, boa disposição e poucos excessos. A novidade, porque a região assim convida, foi a arena e terem soltado uma vaca.
Eu nem sou fã da tauromaquia e deixei-me ficar entre barreiras. Houve quem arriscasse o capote para enfrentar a vazia, e não fosse a vaca afeitada, outra sorte correria. Alguns adultos no toureio e tantas crianças a sujeitar. Foram elas que se divertiram com a largada, sob o olhar atento e recomendações lançadas à arena por pais e mães apreensivos. A vaca cumpriu o seu papel. Investiu quando era altura e recolheu em boa hora.
Bem divertido este arranque de 2012. Houve festa e corrida. Olééé !!!!!
Eu nem sou fã da tauromaquia e deixei-me ficar entre barreiras. Houve quem arriscasse o capote para enfrentar a vazia, e não fosse a vaca afeitada, outra sorte correria. Alguns adultos no toureio e tantas crianças a sujeitar. Foram elas que se divertiram com a largada, sob o olhar atento e recomendações lançadas à arena por pais e mães apreensivos. A vaca cumpriu o seu papel. Investiu quando era altura e recolheu em boa hora.
Bem divertido este arranque de 2012. Houve festa e corrida. Olééé !!!!!
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