Há algo que não se explica nesta cidade. Porto de sonhos erguidos em arquitectura, em formas pintadas na tela, em entrelaçadas de tapeçaria, em bronze de tantas estátuas. Arte, magia, traço de arquitectos. A inacabável obra prima a roçar o impossível céu. E uma diagonal como o jogador a rasgar a defesa, e um arco como o golo do génio e um estádio imenso em festa como uma rambla. Esta cidade das marcas ímpares dos atletas, do facho olímpico, do mercado em exageros de cores e formas. A cidade das paisagens todas, do fora de jogo impossível, de um número 10 em cada rua, no topo de cada edifício.
Ainda me lembro da provas de saltos para a água e de me como te impressionava a cidade como pano de fundo. Fui lá ver e era mesmo assim. A cidade cenário das múltiplas piruetas com duplo mortal empranchado. Entrar na água como uma lança num movimento traçado por Gaudi.
2 comentários:
Bela Foto. Afinal era mesmo como tu descreveste :-) Diogo
Uma Pàscoa Feliz
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