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Subimos a medo, cada um na sua bicicleta com asas, e já lá em cima encontrámos um velho hábil nas engenhocas , curioso da dimensão do tempo. E eis que nos transporta ao passado recente: a 27 de Abril de 74 o Expresso respira liberdade, e a edição sai das rotativas ali mesmo à nossa frente. Feitiço do tempo e a pequenez das nossas questões perdidas na imensidão do universo a chuva e o limoeiro que dava papel. As laranjas podem ser de ananás mas o sumol deve ser de laranja.
Hoje levaste-me a um cinema paraíso, onde há uma livraria e na livraria um velho com máquinas de sonhar. Reparei que se fuma na imensa livraria. Havíamos de gostar de o levar ali. E ele havia de gostar de por lá estar. Dois anos caramba.
1 comentário:
Bj
E tão perto
Mãe
Pendo bem uma bicicleta assim. Sol
ta
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