sexta-feira, janeiro 09, 2004

A prenda mais desejada.
Tarde, muito mais tarde que a maioria. Pressão, resistências e dúvidas. A cidade que nunca dorme. A enorme maçã. Serena no olho do furacão. Tudo tão depressa. O local mais tranquilo é bem ao centro da confusão. Genética, fascinação e os tesouros. Entrega total. Identidade. Eu existo e sou assim. Trabalho, trabalho e trabalho. Consegue-se viver sem cantar? Mãe e mito. Menina da lua, “Vá escovar seus dentes Maria Rita.” Comparações e canções. Memórias poucas e só dela. “Prefiro não falar”. Muita sorte em tanto azar. Morre cedo demais, vive e vive e vive. Pai e mãe e muito eu. Risada fácil. Óculos que atrapalham, mais o suor e a maquilhagem. Respeito e cumplicidade. Simbiose. Olhos menina. Olhos nos olhos. Olhos de água. Os sapatos saltam fora, a voz que salta imensa. Nem toda a feiticeira é corcunda. Filho de peixe sabe é voar. Hoje no coliseu.

Sem comentários: