quarta-feira, janeiro 14, 2004

Gastronomia II
O problema de hoje continua a ser de solução desconhecida, ao jeito de enigma. Trata-se da confecção de chamuças. Não do recheio propriamente dito, do qual consigo aproximar-me se a vizinhança for generosa. Mas da massa. É que por muito que tente, não lhe consigo chegar perto. As minhas tentativas duraram seis meses e adiei o projecto.
Vencido pelo cansaço e pelo enjôo de comer uns triângulos manufacturados por mim, com uma massa que ora parecia tenra, ora parecia de rissol, ora parecia de pedreiro. Cheguei a dizer a um vendedor de flores que só as comprava se além das rosas, me vendesse um pacote que incluisse a receita da massa dos triângulos.
Retomo o assunto na forma de apelo. Dois impulsos para a retoma.
1. Hoje almocei com uma pessoa que veio da India. Toda a gente perguntava sobre o povo, os costumes, a arquitectura. Eu perguntava-lhe sobre o processo de fabrico da massa das chamuças.
2. No país dos matraquilhos, a Ana relatou o intercâmbio gastronómico promovido pelos pais, em tempos de viagem até à Índia. Pensei escrever-lhe a meter uma cunha mas não há como o fazer (referência ao movimento na net para que a Ana implemente a reciprocidade).
Haja neste mundo quem me ajude a descobrir o segredo do triângulo mais misterioso do mundo (logo seguido pelo das Bermudas).

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