Se um condutor chateia outro com uma manobra mais ou menos imprudente, porque é que o chateado só descansa até olhar para a cara do chateador, chegando ao ponto de quase enfiar a cabeça no carro do outro?
Porque é que os pastelões que vão à nossa frente conseguem fazer render um amarelo até serem o último carro a passar antes do vermelho?
Porque é que as mulheres são muito menos tolerantes na cedência de passagem que os homens? Quando um condutor necessita entrar numa faixa, numa rotunda ou num cruzamento sem ter direito a fazê-lo, o melhor é esperar que seja um homem a ceder a sua prioridade. Com as mulheres resulta mal.
Porque é que permitido demorar mais que um segundo a arrancar assim que o semáforo passa a verde?
Porque é que alguns peões atravessam as passadeiras na diagonal e se tivessem lata ainda dançavam um malhão e dois viras?
Porque é que as pessoas que abastecem e vão pagar à estação de serviço, não tiram o carro de frente da bomba e se puderem ainda fazem compras, bebem café e lêem as gordas dos jornais e as magras das revistas?
Porque é que nos acidentes, os intervenientes além de estarem vestidos de fluorescente, falam ao telemóvel em vez de conversarem? Será que falam um com o outro?
1 comentário:
a) relação leonina!? (não estou a falar de futebol, evidentemente...)
b) o princípio do agora quem manda aqui sou eu: "aguentas-te à jarda e pronto!"
c) faz todo o sentido: é a forma de manifestarem, in casu, no trânsito, a discriminação de que se sentem vítimas diariamente, profissionalmente, and so on... é qualquer coisa do tipo, "agora aguenta-te, ó javardo, quem manda aqui sou eu!"
d) não é, de todo.
e) "the issue is": a passadeira é para passar, não para passear.
f) mutatis mutandis, remeto para a alínea c).
g) a fluorescência é intrigantemente imposta pela lei; suponho que o telemóvel seja para desabafar o facto - do tipo: "querida, bati com a merda do carro e estou aqui de amarelo fluorescente no meio do nada, é melhor ires buscar os putos que já estou a ver que isto vai dar confusão..."
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