da colónia de férias da catequese, onde deixei os meus filhos mais velhos durante uma semana:
Serve a presente para vos informar de uma série de questões que me parecem importantes esclarecer:
Apesar de eles terem nascido quase há 10 e há 7 anos respectivamente, eles na realidade são muito pequenos e precisam dos mimos do pai, como do ar que respiram. E não coloco o pai com p maiúsculo para não me confundirem com o Pai sobejamente referenciado nas aulas de catequese. Por falar em pai e em Pai, não percebo porque é que lhes retiraram os telemóveis. Apesar de serem bebés, são muito precoces e já sabem atender telemóveis e precisam dos aparelhos para falar ao pai. Isto de regrar a comunicação com o pai é inadmissível. Também estão limitados nas conversas com o Pai? Aposto que não. E porque é que os meninos estão sem telemóveis? Porque não precisam de telemóvel para falar com Ele. Aposto que se o Pai fosse pioneiro da Optimus ou coisa que O valha, os meninos tinham obrigatoriamente que usar telemóvel e que Lhe mandar dezenas de sms’s e mms’s dia. Mas não, o Senhor embirrou que não havia de ter cartão SIM, nem PIN nem PUK e vai daí desata a falar e a ouvir toda a gente ao mesmo tempo, sem que a ANACON possa sequer opinar sobre o tema. Acho injusto e pouco equilibrado. Os meus príncipes precisam muito de mimos do pai (eu !!!) e de brincadeiras palermas, e de beijos antes de adormecerem, e de mimos do pai, e de histórias. Não se esqueçam de os adormecer com histórias. Eles gostam da história do crocodilo do jardim, do menino que queria andar de balão, da menina do trenó com (a)buzinadelas, dos leões que fogem do circo, da rã saltitona muito chata, do elefante distraído, enfim qualquer uma serve desde que tenham uma parte em que uma senhora manda um chapadão ao filho para ele não ser mentiroso. Exemplo para os senhores monitores e senhoras monitoras perceberem: “Os leões fugiram do circo e foram à procura do caminho para a selva. Na cidade escondiam-se atrás dos carros para não serem descobertos. Estava uma senhora com o seu filho a comer um gelado, e o menino viu os sete leões a passar e gritou – Mãe olha sete leões atrás daquele carro. E a mãe PUMBA pregou-lhe um chapadão – Toma que é para não seres mentiroso”. Eles só ouvem as histórias para se rirem muito nesta parte.). Portanto se lhes contarem histórias bíblicas, não se esqueçam sempre da parte do chapadão. É muito importante. E na bíblia até parece ser fácil:
- Ó mãe aquele barbudo multiplicou os papos secos
E a mãe PUMBA. – Toma que é para não seres mentiroso.
Além de histórias, precisam de mimos do pai, e de panquecas de manhã, ou croissants com fiambre. O loiro gosta de torradas com doce de morango mas não pode comê-las ao pé do bochechas porque o bochechas enjoa com o cheiro do doce, dos morangos, dos rebuçados, das pastilhas e da pasta de dentes de criança.
Ficam então estas recomendações e fico à espera de tratamento e atenção dada a todos os pais e Pais. Não sei se referi que eles precisam muito do mimo do pai, e de falar ao telemóvel. Devolvam-lhes os telemóveis se faz favor.
Obrigados.
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