sexta-feira, outubro 12, 2007

A pequena Maddie

Depois do que ouvi hoje sobre o facto da Maddie não ser filha do Gerry mas sim de um doador de esperma, resolvi revelar tudo o que sei sobre este caso. Assim como assim, o que eu vou aqui contar, há-de acabar por ser revelado por este marco do jornalismo ibérico, que um dia já teve, pasme-se, dois computadores apreendidos pela polícia judiciária. Nesses tempos, a polícia chegou a ponderar, a apreensão de três máquinas de café e das máquinas que têm aqueles garrafões de água invertidos, por forma a verificar se existiam substâncias ilícitas maliciosamente distribuídas aos elementos da redacção do jornal, tal não é o rácio de asneirada por edição que ali podemos encontrar.

A pequena Maddie, embora aparente ter três anos, é na realidade uma irlandesa anã, tia-avó da Kate. Acontece que era a Maddie quem assegurava, além das tarefas caseiras e de babysitting, a droga para o casal e para os gémeos dormirem sossegados. A droga, que era obtida por intermédio de um suposto contacto em Marrocos, tinha vindo a piorar de qualidade desde o Natal de 2006. O casal McCann já tinha ameaçado a pobre senhora de expulsão do agregado, mas sempre adiou esta decisão, muito graças às panquecas e o syrup que a irlandesa assegurava todo o santo pequeno almoço. Ora naquela fatídica manhã, verificando que não havia syrup suficiente para a família McCann, a irlandesa de baixa estatura resolveu acrescentar um resto de Atarax no frasco do xarope. Quando, ao pequeno almoço, Maddie é confrontada com a alteração de sabor do syrup, acaba por confessar o seu acto. É na sequência desta confissão que Kate resolve expulsar a tia avó anã lá de casa. No meio da discussão, já sob o efeito do Atarax, o casal e os gémeos adormecem e só voltam a acordar a meio da tarde. Nesta altura, a velha ainda se encontrava no apartamento da praia da Luz embora tivesse consciência que o seu fim estava próximo. Para evitar problemas e discussões resolveu esconder-se na Bimby (foi num fórum de pessoas pequenas que um tinha lido um artigo sobre o tema “Bimby – um carrossel por descobrir” assinado por um tal de Marques Mendes). Kate acorda cheia de fome, procura a tia-avó, e como não a descobre resolve fazer um leite creme em 17 segundos na Bimby. É nesta altura que a senhora é atingida pela pá da máquina assassina, soltando um grito de horror. Ao ouvir o grito, Kate, que nutre uma afeição ímpar pela Bimby resolve ligar para a linha de apoio da Bimby. É nesta altura que Kate se apercebe do que acabara de fazer e confronta o fabricante sobre o perigo que a máquina pode representar para irlandesas anãs, porquinhos da índia e para ex-líderes partidários. As conversações entre o fabricante e a jovem Kate não são complicadas. A Kate promete simular o desaparecimento da Maddie em troca de uma mala de transporte da Bimby e o livro de receitas orientais.

Este, meus caros, é o princípio trágico da história que tem inundado os media nos últimos seis meses.

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