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E de repente a imensa curva das cores, brincadeira de luz a desdobrar-se nas gotas d’ água. Tentou alcançá-la, já ela sábia, se escapava à proximidade dos gestos. “Anda alguém atrás da ponta do arco-íris, para me fugir assim” pensou.
Conta-lhe se eras tu em busca do fim da gigante roda de luz. Numa outra roda, gigante círculo de risos e música de acordeão, tangente ao chão e às nuvens, os mesmos tesouros impossíveis, o mesmo pote de sonhos, à inatingível chegada.
Estremunhado regressa à realidade, e quando novamente olhou o céu, já a magia de cor se dissipara.
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