Em princípio, o Rui Costa é hoje apresentado como jogador do Benfica. Lembro-me, de aqui há uns anos, numa reportagem do Expresso, o Rui Costa e o Figo falarem da sua vida e da relação que tinham com a cidade em que viviam. Florença e Barcelona respectivamente. O Rui conhecia a história, as pessoas, a cidade, os monumentos e a cultura. Impressionou-me naquela bitola habitual dos futebolistas.
Não me agrada toda esta euforia pelo regresso de um jogador. Parece-me da mesma natureza da euforia com a vitória presidencial do Cavaco. Não acredito em salvadores da pátria nem em Dons Sebastiões. Este homem, que uma vez chorou quando marcou um golo contra o Benfica, vale sobretudo pela pessoa que é, e nesse aspecto, de boas pessoas, estamos muito necessitados. Portugal entenda-se.
Que, à semelhança do whisky, a ausência por 12 anos, seja ganho de qualidade.
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