Ainda que nada me digas, ainda que nada me sejas, ainda que só te conheça de simpatia, ainda assim fazes sonhos do tamanho de bonecas. Ainda que nada te saiba, excepto o sorriso, é o anúncio displicente do que te consome corpo que me deixa sempre sem pé, sem forças. Aqui estamos, nas vizinhanças a ajudar na cruel e desigual luta, e que desta vez, se dobre e se quebre a imensa puta. Aqui estamos, ainda que os sonhos tenham o tamanho de uma boneca.
1 comentário:
André, deixei morrer o meu antigo blogue à fome de palavras (www.umtudocheiodenada.blogspot.com).
O novo, aqui:
www.deixaqueteconte.blogspot.com
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