Havias de ser só silêncio e escusar-te às palavras, havias de ter brilhos e maresias ou evidências de ti. Escusa-te a frases desconexas e dá-me a surpresa dos silêncios que enchem salas e ocupam o espaço dos abraços. Havias de ser música de improviso, havias de te dar ao riso, havias de regressar. Havias de ser para lá da teimosia das raízes da árvore, havias de te encher de folhas, havias de te fazer flor, havias de arriscar a Primavera.
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