Ouvi e li, há dois dias algumas notícias sobre este estudo:
"Em declarações à TSF, Miguel Gouveia, um dos professores responsáveis pelo estudo, disse que, no total, «as despesas relacionadas com o tabagismo custaram ao sistema de saúde português quase 1400 milhões de euros», sendo que desse montante 490 milhões de euros não teriam sido pagos «se nunca se tivesse fumado em Portugal».
Bem sei que fumar está longe de ser a atitude mais inteligente que se pode ter, e que não raras vezes tira em simultâneo na bolsa e na vida, mas caramba, não cria habituação do cérebro à ininteligência. Sendo uma atitude desinteligente, não nos torna desinteligentes noutras matérias.
As declarações deste professor, situam o problema do tabagisgo na quantidade de dinheiro que o estado gasta em despesas relacionadas com o dito tabagismo. Mas andamos a brincar ? O problema do tabagismo reside no dinheiro que o estado gasta ? A saber e olhando para números de 2003: "O Estado, segundo o Boletim de Execução Orçamental de Dezembro de 2003, arrecadou cerca de 1220 milhões de euros com a venda de cigarros. Ou seja, dos 1593 milhões de euros envolvidos, 76,5% foram parar aos cofres públicos."
Vamos ser honestos, fumar até que é estúpido, mas o tabagismo é um negócio rentável para o estado. Espero que o estado não gaste muito dinheiro em estudos descontextualizados.
quinta-feira, junho 28, 2007
terça-feira, junho 26, 2007
Da próxima vez ...
quarta-feira, junho 20, 2007
Análise de alternativas
"Ota" rima com bota, cota, gota, jota, lota, mota, nota, rota, sota, tota, vota, perdigota, batota, minhota, feiota, fatiota, agiota, adopta, carlota, janota, poliglota.
"Alcochete" rima com ramalhete, torniquete, retrete, baquete e minete.
"Portela mais um" rima com pum, nenhum, nestum, algum, e atum.
Eu continuo a achar que fica melhor a Ota, pelo menos para fazer quadras sobre o assunto, além de que não ia perturbar o sono dos atletas do Sporting que tÊm a academia em Alcochete. Mais a mais Alcochete já tem um freeport, não precisa nem de um freeshop nem de um airport.
Espero que o estudo contemple a análise destas variáveis.
"Alcochete" rima com ramalhete, torniquete, retrete, baquete e minete.
"Portela mais um" rima com pum, nenhum, nestum, algum, e atum.
Eu continuo a achar que fica melhor a Ota, pelo menos para fazer quadras sobre o assunto, além de que não ia perturbar o sono dos atletas do Sporting que tÊm a academia em Alcochete. Mais a mais Alcochete já tem um freeport, não precisa nem de um freeshop nem de um airport.
Espero que o estudo contemple a análise destas variáveis.
terça-feira, junho 19, 2007
Inquérito
À semelhança do que se passa todas as noites, o Manel Maria adormeceu na nossa cama. À meia noite, levantou-se, teletransportou-se para a casa de banho, encontrou a tampa da sanita aberta, baixou as calças do pijama, fez o seu xixi, não puxou o autoclismo (vou internacionalizar este post: autoclismo = descarga ), puxou as calças para cima e foi-se deitar no sofá da sala.
Tudo seria quase perfeito, não fora uma deficiência no sistema de teletransporte para a casa de banho, que o deixou ensonado exactamente no local de partida: de pé no chão, virado para a cama dos seus pais que, durante uns longos segundos, se transformou numa original sanita.
Já foi aberto um inquérito para apurar as causas da deficiência no sistema de teletransporte e foram tomadas medidas que visam evitar que situações semelhantes se repitam:
- inibição de ingestão de liquídos a partir das 19:30
- instalação de beliches na zona da casa de banho
- os menores de 6 anos serão algaliados às 22:00
Tudo seria quase perfeito, não fora uma deficiência no sistema de teletransporte para a casa de banho, que o deixou ensonado exactamente no local de partida: de pé no chão, virado para a cama dos seus pais que, durante uns longos segundos, se transformou numa original sanita.
Já foi aberto um inquérito para apurar as causas da deficiência no sistema de teletransporte e foram tomadas medidas que visam evitar que situações semelhantes se repitam:
- inibição de ingestão de liquídos a partir das 19:30
- instalação de beliches na zona da casa de banho
- os menores de 6 anos serão algaliados às 22:00
segunda-feira, junho 18, 2007
A história de Ana Paula Lopes
No you tube, à procura da "História de Lily Braun" por Maria Rita, encontro a essa mesma história por Ana Paula Lopes. Nunca tinha ouvido falar, mas ficou-me em boa conta.
"Meu" é o o nome do seu primeiro CD de há dois anos atrás. Jazz e bossa nova. A fórmula não é nova, diria que gasta, curiosamente, ao ouvi-la, pareceu-me uma equação quase inexplorada. Escrevi a dizer-lhe e a perguntar pelo Meu aqui em terras lusas. Na volta do correio a novidade de um segundo album para muito breve, mas aqui em Portugal, só mesmo pela internet.
Fica aqui a história da Ana Paula Lopes.
Fica aqui a história de Lily Braun.
"Meu" é o o nome do seu primeiro CD de há dois anos atrás. Jazz e bossa nova. A fórmula não é nova, diria que gasta, curiosamente, ao ouvi-la, pareceu-me uma equação quase inexplorada. Escrevi a dizer-lhe e a perguntar pelo Meu aqui em terras lusas. Na volta do correio a novidade de um segundo album para muito breve, mas aqui em Portugal, só mesmo pela internet.
Fica aqui a história da Ana Paula Lopes.
Fica aqui a história de Lily Braun.
quarta-feira, junho 13, 2007
Lisboa - Alcochete - Montijo
Ontem foi dia sem criançada. Regressados de férias a cinco, selvas entregues aos doutos cuidados colegiais e tempo para passar a dois. O que é que se faz o que é que não se faz? E que tal um almoço no Guincho ? Não era mal pensado, mas estamos sempre a ir para os mesmos sítios e tal e coisa. E se fossemos ao deserto ?
Boa.
Viramos costas à criançada, e atravessamos a ponte rumo ao outlet do deserto que nunca lá fomos.
É láááá. Vê-se mesmo que aquilo foi construído com os petro-euros. Luxo faraónico. Arcos e fontes ali no meio das dunas. E lojas a perder de vista. Eu não gosto de me ver de túnica por causa dos pêlos das pernas, pelo que só andei a ver uns turbantes. A minha odalisca comprou uns véus e umas chanatas e vai daí, já com os pés a escaldar do calor da areia, rumamos até ao oásis mais próximo. Fórum Montijo. Estes gajos das arábias não olham a meios. Tudo à grande. Até fizemos as compras necessárias para afastar os stocks da dispensa do ponto de ruptura, que o de encomenda já lá ia há muito.
E se almoçássemos por aqui ? Aqui no deserto ? Pois. Não há-de ser o fim do mundo.
Lá encontrámos uma tenda que servia grelhados e enchemo-nos de peixes do deserto: sardinhas e bezugos. Os mouros foram expulsos pelo Afonso, mas aposto que negociaram a retirada com algumas receitas de peixe assado. Os infiéis não são maus na grelha.
Posto isto, regressámos à margem norte, rumo à civilização. Ainda me ofereceram uns camelos pela odalisca, mas, ao que sei, os camelos cheiram horrores, não fazem grande companhia e não têm muito jeito com a criançada.
Havemos de ir ao deserto mais vezes, estilo daqui a dez anos, para ver como é que eles evoluem. São tão giros.
Boa.
Viramos costas à criançada, e atravessamos a ponte rumo ao outlet do deserto que nunca lá fomos.
É láááá. Vê-se mesmo que aquilo foi construído com os petro-euros. Luxo faraónico. Arcos e fontes ali no meio das dunas. E lojas a perder de vista. Eu não gosto de me ver de túnica por causa dos pêlos das pernas, pelo que só andei a ver uns turbantes. A minha odalisca comprou uns véus e umas chanatas e vai daí, já com os pés a escaldar do calor da areia, rumamos até ao oásis mais próximo. Fórum Montijo. Estes gajos das arábias não olham a meios. Tudo à grande. Até fizemos as compras necessárias para afastar os stocks da dispensa do ponto de ruptura, que o de encomenda já lá ia há muito.
E se almoçássemos por aqui ? Aqui no deserto ? Pois. Não há-de ser o fim do mundo.
Lá encontrámos uma tenda que servia grelhados e enchemo-nos de peixes do deserto: sardinhas e bezugos. Os mouros foram expulsos pelo Afonso, mas aposto que negociaram a retirada com algumas receitas de peixe assado. Os infiéis não são maus na grelha.
Posto isto, regressámos à margem norte, rumo à civilização. Ainda me ofereceram uns camelos pela odalisca, mas, ao que sei, os camelos cheiram horrores, não fazem grande companhia e não têm muito jeito com a criançada.
Havemos de ir ao deserto mais vezes, estilo daqui a dez anos, para ver como é que eles evoluem. São tão giros.
segunda-feira, junho 04, 2007
sexta-feira, junho 01, 2007
Dia da Criança
É no que dá as criancices ... casar no dia 1 de Junho. Era previsivel que, mais cedo ou mais tarde, a pressão da criançada nos roubasse tempo de comemorações. Bem feita ...
Resultado para o 11º aniversário:
- almoço a dois e à pressa, para ter tempo de comprar umas merdices do dia da criança para o trio de selvas
(aqui está o convite do evento, gentilmente cedido pelo Molico)
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