Num repente, numa viagem que começou com o Chico, com o Milton, esbarro nas imagens de Elis. Essa mulher. Essa mulher outra vez a abalar-me as estruturas. O canto, a pessoa, as entrevistas nunca vistas, as palavras, a dureza, a insegurança, a emoção descontrolada. Não consigo explicar o que se passa quando vejo esta mulher. Um metro e cinquenta e três de gente (como a Ana), a viver no olho do furacão. Depois encontro uma outra mulher, nada deusa mais terrena, porém magnífica, a cantar-lhe uma das canções. Tinha ouvido dizê-la que jamais o faria por nada ter a acrescentar à genialidade de Elis. Pode ser que o tenha feito por amor.
Na cabine da toca do bandido, o estúdio onde normalmente grava, refugia-se como num ventre e explode assim, diferente, maravilhosa, terrena, ela própria, mas necessariamente filha da mãe.
Vê-se aqui
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