sexta-feira, maio 27, 2005

Histórias em dia ...





Já refeito de 15 dias de licença parental, cabe contar aqui na CdC a ida à Disney. A saber, o António ficou entregue à Avó e o João e o Manel, estavam entusiasmados com uma suposta ida de avião para o Porto. Não sabiam a tia Nini também ia connosco, que levava as primas e que o destino era a terra do Nunca. E que por magia, haviamos de ficar no mesmo hotel da tia R e do tio D que levavam o M. e o L. Com tanta surpresa no mesmo dia, comecei a ficar com a sensação de que já nada os surpreenderia. No aeroporto descobriram as primas e a tia, no avião descobriram que o destino era Paris, ainda a sabedeuseocomandantequantos pés de altitude souberam da Disney e finalmente no hotel encontramo-nos com os amigos. Pareceu-me que já não reagiam a surpresas, e que se lhes disséssemos que na verdade íamos de foguetão até à lua, ou passar o fim de semana em sobral de monte agraço que já tem um parque infantil, a reacção ia acabar por ser muito parecida. Quase nenhuma.
O problema do hotel era a loja disney lá dentro, e as repentinas aparições de personagens conhecidas. Qualquer uma destas coisas afastava-os de qualquer tipo de controlo e desapareciam com alguma regularidade. Bendita hora em que as primas resolveram ir. São mais velhas e conseguem descobri-los com facilidade, empurrar o carrinho de bébé e surropiar, com discreção, dúzias de croissants no hotel, responsáveis por assegurar algum conforto gastronómico durante o dia. Minhas ricas meninas que tanto jeito deram.
Em poucos dias, tantas surpresas e emoções. Ali à mão de semear a branca de neve, a bela adormecida, o dragão, o peter pan, o capitão gancho, os carrocéis, os piratas das caraíbas, os incríveis, a montanha russa da mina (sabe Deus porquê o João não quis repetir esta viagem), as casas na árvore, o país das maravilhas, mais combóios, mais barcos, mais piscina do hotel, mais sala de jogos do hotel, algumas prendas, autógrafos e fotos com os personagens (a Minnie no último dia estava a modos que armada em parva e não nos ligou nenhuma). Houve ainda tempo para uma tarde em Paris com direito a passeio turístico de autocarro, com a Torre Eiffel a insistir em aparecer ao longe ao perto ou mesmo por cima das nossas cabeças - à conta disso agora chama-se torre belharc.
Quando confrontados com um balanço final e com o top do que mais gostaram, a resposta é surrpreendente
- a piscina do hotel;
- a sala de jogos do hotel;
- as prendas.
Afinal uma ida até ao novo Sheraton no Porto era bem capaz de ter tido o mesmo efeito e ia com toda a certeza sair mais em conta.

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