Foi revelado um estudo sobre as mortes e os custos associados ao tabaco e álcool no ano de 2005.
Segundo este estudo, o tabaco é responsável por custos em saúde de quase 700 milhões de euros e por 12000 mortes.
Bem sei que não existe preço para a vida e que fumar está a anos luz de ser uma prática inteligente, mas parece-me que alguém se esqueceu de revelar o valor de receitas de impostos sobre o tabaco relativo a esse mesmo ano. A saber, gerou uma receita de 1322 milhões de euros.
PS: Segundo o blogger, esta é o post 999 aqui do atelier de costura, acho que vou encravar na escrita do milésimo.
sexta-feira, setembro 19, 2008
quinta-feira, setembro 18, 2008
Aviso
De há uma semana a esta parte, que este blog é escrito no browser da Google: o Cromo.
Este navegador, tem coisas simpáticas:
- A barra de endereço é também barra de pesquisa Google
- A página inicial tem miniaturas com ligações às páginas mais visitadas
- E o porno_modo, que permite abrir uma página sem deixar qualquer vestígio sobre a subsequente visita. Nada mal pensado para visitas que envolvam compras na net, homebanking e consultas de webmail
Estou rendido. Este blog passa a ser o blog de um cromo.
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Estou rendido. Este blog passa a ser o blog de um cromo.
quarta-feira, setembro 17, 2008
Serviço despertar
Não sei se foi alguma coisa que eu disse ontem à noite, talvez a promessa de irem ao café grande e aos peixinhos antes da escola. A bem da verdade ontem à noite, dei por mim a informá-los das prioridades matinais: tomar o pequeno almoço, vestir e lavar os dentes.
Esta informação, mais que sabida, mais que repetida, mais que relembrada, ontem causou-lhes um efeito estranho, sobretudo ao do meio. O tal loiro, sportinguista de caracóis, maufeitioslindos:
- Pai preciso que acertes o meu despertador e que ele toque às 7 da manhã.
- Mãe podes já preparar a minha roupa para amanhã ?
Estava demasiado entregue ao fim do dia para me deitar a advinhar a manhã seguinte e não me preocupei.
Estúpido.
Devia ter-me preocupado.
Hoje às 7 tudo o que podia tocar naquele quarto começou a tocar: 2 relógios, um rádio e o sirenes que foi acordado pelos irmãos.
Ainda eu estava a arrancar as ramelas dos cantos do olhos, já o bestial trio se encontrava na cozinha, meio vestido meio por calçar, a fazer voar pacotes de leite, cereais, cerelac, e a fazer novas experiências:
- Pai fui o primeiro cá de caja a primentar água de chocolate. Foi o Manel que inventou. Eu góto muito
Estupor do sirenes estava a beber suchard express com água.
Mal ou bem, a verdade, é que às sete e meia estavam prontos para ir até ao largo dos peixinhos já com saco com migalhas de panrico para os alimentar.
Hoje, pelo sim pelo não, deixo-lhes o pequeno almoço já adiantadinho. Só juntar leite. Ou água.
Esta informação, mais que sabida, mais que repetida, mais que relembrada, ontem causou-lhes um efeito estranho, sobretudo ao do meio. O tal loiro, sportinguista de caracóis, maufeitioslindos:
- Pai preciso que acertes o meu despertador e que ele toque às 7 da manhã.
- Mãe podes já preparar a minha roupa para amanhã ?
Estava demasiado entregue ao fim do dia para me deitar a advinhar a manhã seguinte e não me preocupei.
Estúpido.
Devia ter-me preocupado.
Hoje às 7 tudo o que podia tocar naquele quarto começou a tocar: 2 relógios, um rádio e o sirenes que foi acordado pelos irmãos.
Ainda eu estava a arrancar as ramelas dos cantos do olhos, já o bestial trio se encontrava na cozinha, meio vestido meio por calçar, a fazer voar pacotes de leite, cereais, cerelac, e a fazer novas experiências:
- Pai fui o primeiro cá de caja a primentar água de chocolate. Foi o Manel que inventou. Eu góto muito
Estupor do sirenes estava a beber suchard express com água.
Mal ou bem, a verdade, é que às sete e meia estavam prontos para ir até ao largo dos peixinhos já com saco com migalhas de panrico para os alimentar.
Hoje, pelo sim pelo não, deixo-lhes o pequeno almoço já adiantadinho. Só juntar leite. Ou água.
O Acelerador de Partículas
... parece já estar a funcionar, pelo menos na cabeça de alguns:
"JSD diz sim ao casamento entre pessoas do mesmo sexo", por outro lado parece estar ainda com alguns problemas. Na realidade, a notícia completa é "JSD diz sim ao casamento entre pessoas do mesmo sexo mas não à adopção".
Este tema está na fronteira da minha visão do mundo, e certamente já tive opinião contrária à que aqui expresso.
A adopção deve ser analisada do ponto de vista do interesse da criança, e nunca do interesse dos casais. A sexualidade de um casal determinar a sua exclusão em processos de adopção é, no meu parco entendimento do assunto, um luxo a que não se pode dar uma sociedade que deixa milhares de crianças crescer entre paredes de instituições sem poderem chamar pãe e mãe a ninguém durante toda a vida. Ou pai e pai. Ou mãe e mãe.
Atenção aos casais heterosexuais. As estatísticas demosntram que é no seio de famílias heterosexuais que são educados grande parte dos homosexuais.
"JSD diz sim ao casamento entre pessoas do mesmo sexo", por outro lado parece estar ainda com alguns problemas. Na realidade, a notícia completa é "JSD diz sim ao casamento entre pessoas do mesmo sexo mas não à adopção".
Este tema está na fronteira da minha visão do mundo, e certamente já tive opinião contrária à que aqui expresso.
A adopção deve ser analisada do ponto de vista do interesse da criança, e nunca do interesse dos casais. A sexualidade de um casal determinar a sua exclusão em processos de adopção é, no meu parco entendimento do assunto, um luxo a que não se pode dar uma sociedade que deixa milhares de crianças crescer entre paredes de instituições sem poderem chamar pãe e mãe a ninguém durante toda a vida. Ou pai e pai. Ou mãe e mãe.
Atenção aos casais heterosexuais. As estatísticas demosntram que é no seio de famílias heterosexuais que são educados grande parte dos homosexuais.
domingo, setembro 14, 2008
Surpresa
Já já alguns dias que se falava numa surpresa, que me estava reservada para Sábado à tarde. Nesta última semana, o assunto vinha à baila com uma insistência preocupante, acompanhado da necessidade de nos livrar-mos das crianças durante duas horas. Comecei a achar que o tema era a sério, a circunstância assim o pedia, e a menos do par de galhetas pelas ventas adentro, não estava a ver do que se poderia tratar.
No início da tarde, já de criançada devidamente distribuída por várias freguesias, lá sou quase arrastado para a supra citada surpresa. Rumamos em direcção à baixa, o que me permite afastar algumas das hipóteses formuladas: não ia fazer o baptismo de pára quedas onde por uma infeliz coincidência o dito não se iria abrir, e não ia estrear-me no Bungee Jumping de uma ponte qualquer a mais a maçada do elástico rebentar logo quando seria necessário que se mantivesse intacto. Postas estas hipóteses de lado, restava-me a vergonha de uma aula de danças de salão, uma sessão ainda mais embaraçante de massagens eróticas, ou um curso de marmoreados esponjados e dourados. Sou encaminhado para a rua dos douradores e num repente este último cenário ganha dimensões aterrorizantes. Suo das mãos e fumo dois cigarros em menos de três quarteirões. Finalmente chegamos quase ao fim da rua onde vejo dois locais candidatos à surpresa: uma porta tipo oficina e uma outra com um símbolo do tipo "ying yang".
"Estou tramado, vai-me pôr a levitar e vai transformar-me numa espécie de monge tibetano. O que é que lhe deu ?"
Afinal a surpresa era a porta tipo de oficina, e lá dentro um arsenal de veículos com ar de Espaço 1999. Amarelos, divertidos e apelativos. Além dos veículos, o que aquela porta guarda é uma ideia - GoCar. Uma ideia tão simples quão genial e divertida. Um veículo diferente, descapotável, de baixo consumo. Conduz-se como uma acelera, e tem um GPS que nos guia em tom de brincadeira por um ou mais percursos da cidade. Não explode quando nos baldamos à rota, tem passe para as zonas de trânsito condicionado do castelo e de Alfama, e num repente, transforma-nos no centro das atenções enquanto o guiamos cidade fora.
Não sei se dos capacetes, se do veiculo, se do GPS a gritar "Yupiiii" em cada descida alucinante, se do som de lambreta, mas em cada rua, em cada largo, somos apontados, fotografados e acenados. Rimo-nos e redescobrimos Lisboa em veículos do Espaço 1999. Uma hora e várias peripécias depois, regressamos à base. Hora de recolher os Marias. Por mim, tinha lá deixado o monovolume e vinha no bólide amarelo descapotável de três rodas, mas cheira-me que o transporte para o colégio podia alongar-se para lá do desejado.
Grande surpresa rainhas, e o meu banco nunca me ejectou a uma altura de 200 metros como cheguei a desconfiar que iria fazer. Da próxima vez levamos os Marias atados a uma corda para ajudarem nas subidas e para as marchas atrás.
No início da tarde, já de criançada devidamente distribuída por várias freguesias, lá sou quase arrastado para a supra citada surpresa. Rumamos em direcção à baixa, o que me permite afastar algumas das hipóteses formuladas: não ia fazer o baptismo de pára quedas onde por uma infeliz coincidência o dito não se iria abrir, e não ia estrear-me no Bungee Jumping de uma ponte qualquer a mais a maçada do elástico rebentar logo quando seria necessário que se mantivesse intacto. Postas estas hipóteses de lado, restava-me a vergonha de uma aula de danças de salão, uma sessão ainda mais embaraçante de massagens eróticas, ou um curso de marmoreados esponjados e dourados. Sou encaminhado para a rua dos douradores e num repente este último cenário ganha dimensões aterrorizantes. Suo das mãos e fumo dois cigarros em menos de três quarteirões. Finalmente chegamos quase ao fim da rua onde vejo dois locais candidatos à surpresa: uma porta tipo oficina e uma outra com um símbolo do tipo "ying yang".
"Estou tramado, vai-me pôr a levitar e vai transformar-me numa espécie de monge tibetano. O que é que lhe deu ?"
Afinal a surpresa era a porta tipo de oficina, e lá dentro um arsenal de veículos com ar de Espaço 1999. Amarelos, divertidos e apelativos. Além dos veículos, o que aquela porta guarda é uma ideia - GoCar. Uma ideia tão simples quão genial e divertida. Um veículo diferente, descapotável, de baixo consumo. Conduz-se como uma acelera, e tem um GPS que nos guia em tom de brincadeira por um ou mais percursos da cidade. Não explode quando nos baldamos à rota, tem passe para as zonas de trânsito condicionado do castelo e de Alfama, e num repente, transforma-nos no centro das atenções enquanto o guiamos cidade fora.
Não sei se dos capacetes, se do veiculo, se do GPS a gritar "Yupiiii" em cada descida alucinante, se do som de lambreta, mas em cada rua, em cada largo, somos apontados, fotografados e acenados. Rimo-nos e redescobrimos Lisboa em veículos do Espaço 1999. Uma hora e várias peripécias depois, regressamos à base. Hora de recolher os Marias. Por mim, tinha lá deixado o monovolume e vinha no bólide amarelo descapotável de três rodas, mas cheira-me que o transporte para o colégio podia alongar-se para lá do desejado.
Grande surpresa rainhas, e o meu banco nunca me ejectou a uma altura de 200 metros como cheguei a desconfiar que iria fazer. Da próxima vez levamos os Marias atados a uma corda para ajudarem nas subidas e para as marchas atrás.
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