sexta-feira, setembro 19, 2003

Preenchi as noites desta semana a fazer um imenso puzzle. Vinha com a embalagem que os livros trazem e com as páginas e linhas e palavras e tudo como os livros. Diz da imensa história de sete músicos. Aos poucos fez-se puzzle, onde as peças são entregues pela ordem quase certa. De quando em vez pertence-me a mim uma peça que encaixa mesmo no espaço vazio deixado por todas as que o rodeiam. Busco-a nas memórias e lá a coloco devagar e sorrio vitorioso do encaixe mais que perfeito. Na manhã seguinte, a caminho dos deveres diários, olho para as peças desta vez em forma de cassete no meu autorádio e relembro o pedaço construído na noite anterior. Ainda consigo descobrir uma nota, ou um instrumento que nunca tinha sentido antes. Há sempre alguém que nos faz falta...

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